7681557 | PREVALÊNCIA DE QUEDAS EM IDOSOS ATENDIDOS EM UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE | Autores: Joyce da Silva Costa|joyce_lee_06@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem Na Promoção da Saúde|enfermeira|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Jamylle Lucas Diniz|jamylledz@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem Na Promoção da Saúde|enfermeira|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Rávida da Rocha Lima Silva|ravida_rocha@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem Na Promoção da Saúde|enfermeira|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Caroline Ribeiro de Sousa|carolineribeiro7@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|mestre Pelo Programa de Pós-graduação Em Enfermagem Na Promoção da Saúde|enfermeira|universidade Federal do Ceará - Ufc ; Janaína Fonseca Victor Coutinho|janainavictor@uol.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem Pela Universidade Federal do Ceará|enfermeira. Professora Associada I da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza|universidade Federal do Ceará - Ufc |
Resumo: OBJETIVOS: Estimar a prevalência de quedas em idosos atendidos em Unidades de
Atenção Primária a Saúde de Fortaleza. MÉTODO: Trata-se de um estudo
epidemiológico, observacional de corte transversal. Realizado em seis Unidades
de Atenção Primária a Saúde (UAPS) de cada Secretaria Regional de Saúde em
Fortaleza, Ceará. A coleta de dados ocorreu no período de abril a dezembro de
2019. A amostra de 384 idosos. Utilizou-se um questionário estruturado com
avaliação de dados sociodemograficos, clínicos e ocorrência de quedas.
RESULTADOS: A idade média dos participantes foi de 70,20 (variando de 60 a 95
anos). Destes, 67,4% eram sexo feminino, 75,5% usavam até cinco medicamentos e
24,5% usavam mais de cinco medicamentos. Quanto aos episódios de quedas nos
idosos no último mês, 71,4% experimentaram 0 ou 1 queda, enquanto 28,6%
experimentaram duas ou mais quedas. A ocorrência foi de 47,7% de quedas no
último ano. Dos idosos que experimentaram queda e apresentava alguma
comorbidade, 115 tinham hipertensão, 74 tinham diabetes, 50 tinham
osteoartrite e 55 tinham osteoporose. CONCLUSÃO: A prevalência de quedas entre
os idosos atendidos nas UAPS foi de 28,6%. CONTRIBUIÇÕES OU IMPLICAÇÕES PARA A
ENFERMAGEM: Estudos sobre a ocorrência de quedas são importantes para que a
partir do diagnóstico, sejam desenvolvidas estratégias de prevenção de quedas
adequadas com os idosos. Assim, a enfermagem, em sua prática assistencial,
diante da identificação de idosos sujeitos aos riscos para quedas, deve
implementar ações visando a diminuição ou mesmo supressão da ocorrência do
fenômeno.
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BRITO, M. C.C. et al. Envelhecimento populacional e os desafios para a saúde pública: análise da produção científica. Rev Kairós Gerontol., v.16, n.3, p.161- 178, 2013.
FHON, J.R.S. et al. Quedas em idosos e sua relação com a capacidade funcional. Rev Latino-Am Enfermagem., v.20, n. 5, 2012.
SMS. Secretaria Municipal De Saúde De Fortaleza. Atenção Primária à Saúde. Saúde do Idoso. Secretaria Municipal De Saúde De Fortaleza. Fortaleza, 2017.
Soares WJS, Moraes SA, Ferriolli E, Perracini MR. Fatores associados a quedas e quedas recorrentes em idosos: estudo de base populacional. Rev Bras Geriatr Gerontol 2014;17(1):49- 60. 60, 2014. |