7640151 | UTILIZAÇÃO DO PARTOGRAMA POR ENFERMEIROS E MÉDICOS EM UMA MATERNIDADE ESCOLA | Autores: Anderson Brito de Medeiros|abmfab@yahoo.com.br|pós Graduação|especialista|enfermeiro|ufrn ; Izaura Luzia Silvério Freire|izaurafreire@hotmail.com|professora|doutora|docente|ufrn ; Bárbara Coeli Oliveira da Silva|barbara.coeli@hotmail.com|enfermeira|mestrado|professora|ufrn ; Fernanda Rafaela dos Santos|fernanda_tinha@hotmail.com|graduanda|graduanda|estudante de Enfermagem|ufrn ; Erica Bezerra Freire da Silva|ericabfs@hotmail.com|enfermeira|especialista|enfermeira|ufrn - Mejc |
Resumo: **O****bjetivo:** descrever a utilização do partograma por enfermeiros e médicos de uma maternidade escola do nordeste brasileiro. **Método: **trata-se de estudo descritivo, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizado em uma maternidade escola do nordeste brasileiro. A população foi constituída por todos os enfermeiros e médicos que trabalhavam nesse serviço de saúde, totalizando 47 profissionais, sendo 8 enfermeiros e 39 médicos. Os critérios de inclusão foram: enfermeiros e médicos que desenvolvessem atividades na unidade, foram excluídos profissionais que estavam de férias, afastados ou de licença gestante e/ou médica. A coleta de dados ocorreu por meio de aplicação de questionário, no período de outubro e novembro de 2017, o instrumento de coleta foi elaborado pelos pesquisadores, baseado em documentos do Ministério da Saúde. Os dados foram tabulados a analisados utilizando o Microsoft Excel. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob o parecer de número 2378325. **Resultado: **verificou-se que 66,0% dos profissionais já realizaram algum curso ou treinamento para a utilização do instrumento. Apesar da maior parte desses profissionais (70,2%) informar que sabe utilizá-lo, boa parcela (25,5%) afirma ter dúvidas sobre a sua utilização. Quanto ao uso dessa ferramenta na prática diária, verificou-se que o mesmo percentual de profissionais respondeu “não” e “algumas vezes” (44,7%), no entanto, a maioria dos enfermeiros afirmou não a utilizar (14,9%). **Conclusão: **apesar do partograma ser responsável por fornecer segurança a equipe no acompanhamento da evolução do trabalho de parto e beneficiar a parturiente, é um instrumento que ainda não possui uma adesão efetiva pelos próprios profissionais. **Contribuições para enfermagem: **propiciar reflexões sobre a importância da aplicabilidade contínua do partograma como mediador de condutas a serem tomadas; promover a sensibilização dos profissionais de enfermagem obstétrica na utilização dessa ferramenta no serviço.
Referências: SAUDE, Ministério da. Diretrizes de atenção a gestante: a operação cesariana.: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. 179. Brasilia: ., 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Humanização do parto e do nascimento / Ministério da Saúde. Universidade Estadual do Ceará. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 465 p. : il. – (Cadernos HumanizaSUS; v. 4)
FRIEDMAN, Emanuel A.. Graphic Analysis of Labor. Bulletin Of The American College Of Nurse-midwifery, [s.l.], v. 4, n. 3-4, p.94-105, set. 1959. Wiley-Blackwell. http://dx.doi.org/10.1111/j.1542-2011.1959.tb00531.x.
INOVAÇÃO, Unimed Bh Centro de. Avaliação de tecnologias em saúde: REVISANDO O USO DO PARTOGRAMA E SEU PAPEL NAS INDICAÇÕES DE CESARIANA INTRAPARTO. Belo Horizonte, 2015. 16 p. |