7583323 | SENTIMENTOS E VIVÊNCIAS DE FAMILIARES DE CRIANÇAS COM CÂNCER NO CONTEXTO AMAZÔNICO. | Autores: Marcelina Ribeiro da Silva|ribeiromarcelina22@gmail.com|estudante de Graduação|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|centro Universitário Metropolitano da Amazônia (unifamaz) ; Milene do Socorro Bastos de Carvalho|milenebcarvalho@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|docente do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia|universidade do Estado do Pará (uepa) ; Daniele Melo Sardinha|danielle-vianna20@hotmail.com|enfermeira|graduada Em Enfermagem|graduada Em Enfermagem|centro Universitário Metropolitano da Amazônia (unifamaz) ; Gabriel Fazzi Costa|gabrielfazzi@gmail.com|estudante de Graduação|acadêmico de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|centro Universitário Metropolitano da Amazônia (unifamaz) |
Resumo: Objetivo: Descrever os sentimentos e vivências de familiares de crianças com
câncer no contexto amazônico em um hospital referência em oncologia na cidade
de Belém-Pará-Brasil. Metodologia: Estudo exploratório de natureza descritiva
com uma abordagem qualitativa, realizado em um Hospital Referência em
Oncologia Pediátrica em Belém do Pará, participantes familiares de crianças
internadas com câncer. Foi utilizado uma entrevista semiestruturada, através
do referencial metodológico da avaliação familiar do Modelo Calgary. A partir
daí foi levantada 6 categorias que foram discutidas1. Resultados: Evidenciou-
se o impacto que as famílias sofrem, causado pelo diagnóstico de câncer na
criança, repercutindo nas atividades de vida, trabalho, relações
intrafamiliares, sofrimento e dúvidas. Ainda sim percebe-se que a falta do
profissional qualificado nesse tipo de assistência também repercute na
família2,3,4,5. Conclusão: A avaliação familiar permitiu identificar que a
maioria das famílias participantes do estudo eram famílias nucleares, sendo
uma caracterizada como família extensa e a sobrecarga quanto aos cuidados que
recaem sobre o cuidador principal mãe. A criança e seu familiar necessitam de
uma assistência qualificada e sistematizada no intuito de possibilitar
caminhos que favoreçam sentimentos de esperança, segurança e confiança diante
do tratamento e consequentemente objetivando um prognóstico satisfatório.
Contribuições para a Enfermagem: O Enfermeiro deve se aproximar mais da
família, com o intuito de ouvi-la, de conhecê-la, para que essa família possa
expor suas dificuldades, trocar saberes, e que possam ajudá-las diante de suas
necessidades no intuito de poder ponderar os seus problemas e suas satisfações
favorecendo assim, uma relação de confiança. Portanto, o cuidado deve ser
muito bem planejado e estruturado sabendo-se que as famílias são detentoras de
uma estrutura e funcionamento próprios, cuja a interpretação será baseada em
uma maior compreensão da dinâmica familiar, através deste olhar ampliado e
sistematizado6.
Referências: 1. Wright LM, Leahey M. Enfermeiras e Famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. Editora Roca. 2002
2. Figueiredo MHJS, Martins MMFS. Avaliação familiar: do modelo calgary de avaliação da família aos focos da prática de enfermagem. Cienc Cuid Saude. 21010; 9(3):552-559.
3. Souza LPS, Silva RKP, Amaral RG, Souza AAM, Mota EC, Silva CSO. Câncer infantil: sentimentos manifestados por crianças em quimioterapia durante sessões de brinquedo terapêutico. Rev Rene. 2012; 13(3):686-92.
4. Santos CQ, Figueiredo MCB. Experiências dos familiares no processo de adaptação à doença oncológica na criança. Revis de Enferm Referen.2013; (9): 55-65.
5. Santos AL, Cecilio HPM, Teston EF, Marcon SS. Conhecendo a funcionalidade familiar sob a ótica do doente crônico. Texto Contexto Enferm. 2012; 21(4):879-86.
6. Menezes M, Moré CLOO, Barros L. As redes sociais dos familiares acompanhantes durante internação hospitalar de crianças. Rev. Esc. Enferm, 2016; 50(n.esp):107-113. |