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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 7581706


7581706

MANEJO DE REAÇÕES ADVERSAS RELACIONADAS AOS INIBIDORES DE CHECKPOINT: CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Autores:
Isabelle Cristine Tavares Silva Fialho|isabelle.fialho@gmail.com|enfermeira Oncológica|mestranda|supervisora de Enfermagem|uff ; Débora Esteves Monteiro|deboraemonteiro@gmail.com|enfermeira Oncológica|mestranda|supervisora de Enfermagem|uff ; Renata Martins Mendes de Oliveira|renatamartins@americasoncologia.com.br|enfermeira Oncológica|especialista|supervisora de Enfermagem|américas Centro de Oncologia Integrado

Resumo:
**Introdução**: Mesmo com a evolução no tratamento do câncer, especialmente na quimioterapia e radioterapia, muitos efeitos colaterais são observados. A busca de terapias menos agressivas vem sendo estudado. A imunoterapia em oncologia tem como objetivo ativar o sistema imunológico contra o câncer. Uma vez que essas novas drogas bloqueiam a via inibitória na imunidade tumoral, a indução de autoimunidade torna-se uma preocupação potencial. Reações adversas, particularmente relacionadas ao sistema imunológico, têm sido relatadas. **Objetivo**: Fazer um levantamento bibliográfico das principais reações adversas em pacientes oncológicos em uso de inibidores de checkpoint e descrever os principais cuidados de enfermagem. **Metodologia**: Revisão integrativa da literatura, seguindo as etapas de identificação do tema e seleção da hipótese, estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão, definição das informações a serem extraídos, avaliação, interpretação dos resultados e apresentação da revisão. Para seleção dos artigos foi utilizada a biblioteca virtual de saúde (BVS), com os descritores Imunoterapia AND “Reação adversa” AND Neoplasias, no recorte temporal de 5 anos.** Resultados**: Foram encontrados 25 artigos, todos da base de dados Medline, na língua inglesa. As principais reações adversas identificadas foram diarreia, colite, pneumonite, fadiga, rash, alterações hapáticas e endócrinas. Fazer uma avaliação criteriosa da pele, questionar sobre alterações nas eliminações intestinais e graduar corretamente as toxicidades são alguns desses cuidados. **Conclusão**: Para que as intervenções de enfermagem tenham maior consistência, é importante que o enfermeiro possua habilidades para avaliar, de forma sistemática, a repercussão e os efeitos da imunoterapia nas condições de saúde do paciente. **Contribuições**: O enfermeiro especialista conhece o mecanismo de ação dessas drogas, bem como suas principais reações adversas. Dessa forma, o mesmo tem seu olhar clínico voltado para prevenção e detecção precoce dessas reações, contribuindo para a continuidade do tratamento nesses pacientes.


Referências:
Jotatsu T, Oda K, Yamaguchi Y, Noguchi S, Kawanami T, Kido T, Satoh M & Yatera K. Immune-mediated thrombocytopenia and hypothyroidism in a lung cancer patient treated with nivolumab. Immunotherapy, v.10. n.2, p.85–9, 2018. Sui H, Ma N, Wang Y, Li H, Liu X , Su Y and Yang, J. Anti-PD-1/PD-L1 Therapy for Non-Small-Cell Lung Cancer: Toward Personalized Medicine and Combination Strategies. Journal of Immunology Research, v.2018, Article ID 6984948, 17 pages, 2018. Disponível em: Acesso em 26 Jan. 2019. Yang L, Yy H, Dong S, Zhong Y and Hu S. Recognizing and managing on toxicities in cancer immunotherapy. Tumor Biology March 2017: 1 –13.