7561865 | VALOR DA CADERNETA DO IDOSO NA IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO IDOSO VULNERÁVEL `A QUEDAS | Autores: Wanne Letícia Santos Freitas|wanneefreitas@gmail.com|estudante de Enfermagem|estudante|estudante|ufpa - Universidade Federal do Pará ; Ana Rafaela Souza Rodrigues|anarafaela_portugal@hotmail.com|enfermeira|bacharel Em Enfermagem|mestranda|ufpa - Universidade Federal do Pará ; Jacira Nunes Carvalho|jaciracarvalho@gmail.com|enfermeira|doutora|docente|ufpa - Universidade Federal do Pará ; Sandra Helena Isse Polaro|sandrapolaro@ufpa.br|enfermeira|doutora|docente|ufpa - Universidade Federal do Pará ; Lucia Hisako Takase Gonçalves|lhtakase@gmail.com|enfermeira|doutora|docente|ufpa - Universidade Federal do Pará |
Resumo: VALOR DA CADERNETA DO IDOSO NA IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO IDOSO VULNERÁVEL `A
QUEDAS
Autoras: _Wanne Letícia Santos Freitas_; Ana Rafaela Souza Rodrigues; Jacira
Nunes Carvalho; Sandra Helena Isse Polaro; Lucia Hisako Takase Gonçalves.
O processo de quedas em idosos traz grandes consequências, sendo as lesões
traumáticas mais comuns, a fratura de fêmur, requerendo procedimento invasivo
cirúrgico que pode desencadear complicações graves até o óbito1. Além de
complicações físicas, destacam-se as psicológicas e sociais com várias
consequências2,3. No período entre 2012 e 2016 foram registradas 476.664
internações de idosos por queda no Brasil, com média de permanência hospitalar
de 6,7 dias, o que gerou um gasto de mais de R$ 690 milhões aos cofres
públicos. Desses pacientes, muitos não resistiram à gravidade e vieram a
óbito, correspondendo à taxa de mortalidade de 5,08/1.000 habitantes4. Quedas
em idosos representam grave problema de saúde pública. Cabe à Enfermagem
identificar fatores de risco para quedas entre usuários idosos e implementar
práticas que possibilitem tomadas de decisão seguras na prevenção de quedas e
suas consequências. **Objetivo:** analisar riscos para Queda e determinar
ações de prevenção, de grupo de dez idosos residentes num distrito de
periferia Belenense. **Método: **Em fins de 2018 realizou-se prática de
iniciação científica em uma unidade básica de saúde de comunidade periférica
de Belém, estudando dados da Caderneta do Idoso de dez usuários para avaliar
a extensão da vulnerabilidade dos mesmos aos riscos de queda e determinar
ações de enfermagem. **Resultados: **A maioria dos idosos apresentaram
características próprias de residentes de áreas empobrecidas de periferias
urbanas; quanto à vulnerabilidade de riscos à queda destacaram-se fatores de
risco ambientais e comportamentais. **Conclusão: **Tal avaliação permitiu aos
enfermeiros identificar diferentes fatores de risco envolvidos e determinar
ações de prevenção e práticas de comportamentos auto eficazes desses usuários.
**Implicações para a enfermagem: **É imprescindível valer-se da Caderneta do
Idoso como parte do processo de enfermagem no atendimento integral ao idoso na
Atenção Básica de Saúde.
Referências: 1- Abreu DROM et al. Internação e mortalidade por Quedas e Idosos no Brasil: Analise de tendência. Ciencia e Saúde Coletiva, 2018, 23 (4): 1131-41. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018234.09962016
2- Freitas TS; Cândido ASC; Fagundes IB. Queda em Idosos: causas extrínsecas e intrínsecas e suas consequências. Rev Enfermagem Contemporânea. 2014. 3(1):70-79. http://dx.doi.org/10.17267/2317-3378rec.v3i1.292
3- Alfieri FM et al. Relação entre equilibrio, força uscular, mobilidade funcional, medo de cair e estado nutricional entre idosos da comunidade. Rev Kairós Gerontologia. 2016, 19 (2): 147-65. http:// ken.pucssp.br/kairós/article/view/30375/20995
4- Brasil. Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde- DATASUS, Sistema de Informações Hospitalares. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/fiPA.def. |