7538650 | A ÓTICA DOS ENFERMEIROS SOBRE O ENFOQUE FAMILIAR ACERCA DA TUBERCULOSE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE | Autores: Nathalia Halax Orfão|nathaliahalax@unir.br|enfermeiro|doutorado|docente|universidade Federal de Rondônia ; Tatiane Cabral Siqueira|tatianecabralsiqueira@gmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante|universidade Federal de Rondônia ; Marina Gomes Martellet|marina_martellet@hotmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante|universidade Federal de Rondônia ; Giovanna Lorena Ney Tavernard|giovannatavernard1@gmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante|universidade Federal de Rondônia ; Lorena Teixeira da Silva|teixeira.silvalorena@gmail.com|estudante de Pós-graduação|bacharel Em Enfermagem|estudante|faculdade Venda Nova do Imigrantes |
Resumo: O enfoque familiar ocorre quando a avaliação das necessidades do indivíduo
perpassa pelo contexto familiar, fornecendo uma atenção integral, a qual
representa um dos aspectos da Atenção Primária à Saúde (APS) e deve ser
considerado para a consolidação das ações de vigilância para o controle da TB
para a gestão do cuidado, principalmente pelo enfermeiro. O objetivo deste
trabalho foi analisar a ótica dos enfermeiros sobre o enfoque familiar acerca
da TB na APS de Porto Velho-RO. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo
transversal e abordagem quantitativa, a partir de entrevistas realizadas,
mediante assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, utilizando
a versão para profissionais do formulário_ “Primary Care Assessment Tool”_,
adaptado e validado para a TB. Os dados foram analisados por meio de
estatística descritiva no software Statistic 13.0, da Statsoft, após aprovação
do pelo Comitê de Ética em Pesquisa, conforme número de parecer 2.585.934
CEP/UNIR. Foram entrevistados 43 enfermeiros, os quais referiram que _sempre_
questionam os doentes de TB se as pessoas que moram com ele e/ou sua família
apresentam sintomas da doença e solicitam exame diagnósticos. Durante as
consultas, _quase sempre_ perguntam sobre as condições de vida, conhecem as
pessoas que moram com os doentes de TB, pedem informações sobre enfermidades e
conversam com as pessoas que moram com o doente de TB e/ou sua família sobre a
doença, tratamento e outros problemas de saúde. Identificou-se fragilidades na
atuação do enfermeiro na dimensão do enfoque familiar, o qual limita as ações
de vigilância, não perpassando pelos determinantes sociais de saúde para a
integralidade do cuidado, visando o controle da TB.
Agradecimentos: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) e Grupo de Estudos em Tuberculose (GET).
Referências: Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
Rêgo CC, Macêdo SM, Andrade CRB et al. Processo de trabalho do enfermeiro a pessoa com tuberculose na atenção primária. Revista Baiana de Enfermagem 2015; 29 (3), 218-228.
Silva-Sobrinho RA, Wysocki AD, Scatena LM, et al. Assessment of Primary Health Care in the Treatment of Tuberculosis in a Brazilian Locality of the International Triple Frontier. Open Nurs J. 2017;11:124–134. |