7469004 | ALCANCE DAS METAS ESTABELECIDAS PELAS ESTRATÉGIAS GLOBAIS PARA HANSENÍASE EM MINAS GERAIS | Autores: Francisco Lana|xicolana@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor Titular da Escola de Enfermagem Ufmg|universidade Federal de Minas Gerais ; Eyleen Nabyla Alvarenga Niitsuma|eyleenmg@hotmail.com|enfermeira|mestre|doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Ufmg|universidade Federal de Minas Gerais ; Isabela de Caux Bueno|isabeladecaux@gmail.com|enfermeira|mestre|doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Ufmg|universidade Federal de Minas Gerais ; Daniele dos Santos Lages|danilages07@gmail.com|graduanda Em Enfermagem|graduanda|bolsista de Iniciação Científica da Escola de Enfermagem da Ufmg|universidade Federal de Minas Gerais ; Bárbara Malaman Kerr|barbarakerr02@gmail.com|graduanda Em Enfermagem|graduanda|voluntária de Iniciação Científica da Escola de Enfermagem da Ufmg|universidade Federal de Minas Gerais |
Resumo: **Objetivo:** Analisar o alcance das metas estabelecidas pelas Estratégias Globais para Hanseníase em Minas Gerais. **Metodologia:** Estudo descritivo e comparativo das metas propostas pelas Estratégias Globais para Hanseníase com aquelas alcançadas pelo estado de Minas Gerais. Foram incluídos dados referentes aos casos novos de hanseníase residentes no estado e registrados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Para tratamento dos dados e construção das variáveis foi utilizado o software Excel. **Resultados:** A Estratégia 2006-2010 propôs reduzir a carga de hanseníase até níveis muito baixos, porém, mesmo com uma redução de 56% no número de casos novos no estado, a taxa de detecção de casos novos em 2010 foi de 7,83 por 100 mil habitantes, o que a classifica como de média endemicidade. No período de 2011 a 2015, a Estratégia propôs uma redução de pelo menos 35% no número de casos novos diagnosticados com grau 2 de incapacidade; o que foi quase alcançado, uma vez que apresentou uma redução de 33% no período. A atual Estratégia propõe eliminar incapacidades físicas grau 2 no diagnóstico em crianças e reduzir a taxa de casos novos com deformidades visíveis a menos de um por milhão de habitantes. Entre 2016 e 2017, houve um aumento no número de menores de 15 anos com grau 2 de incapacidade física e a taxa de casos novos com deformidades visíveis permaneceu acima de 5 por milhão de habitantes. **Conclusão: **Observou-se progresso na eliminação da hanseníase no estado, entretanto, a presença de incapacidades no diagnóstico permanece como desafio para os próximos anos. **Implicações para a Enfermagem:** A enfermagem, como parte essencial da equipe multiprofissional e incumbida do cuidado e vigilância da doença, exerce importante papel na consolidação das políticas públicas de saúde.
Referências: Organização Mundial de Saúde - OMS. Estratégia Global para Aliviar a Carga da Hanseníase e Manter as Atividades de Controle da Hanseníase (Período do Plano: 2006-2010). Brasília: OMS; 2005.
Organização Mundial da Saúde - OMS. Estratégia global aprimorada para redução adicional da carga da hanseníase (2011-2015): diretrizes operacionais. Brasília: OMS/ OPAS, 2010.
Organização Mundial da Saúde - OMS. Estratégia mundial de eliminação da lepra 2016-2020: Acelerar a ação para um mundo sem lepra. Brasília: Biblioteca da OMS/SEARO, 2016. |