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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 7387422


7387422

LIMITAÇÕES E POTENCIALIDADES PERCEBIDAS PELOS EGRESSOS EM ESTOMATERAPIA PARA ATUAÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO

Autores:
Carolina Cabral Pereira da Costa|carolcuerj@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|uerj ; Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza|norval_souza@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|uerj

Resumo:
LIMITAÇÕES E POTENCIALIDADES PERCEBIDAS PELOS EGRESSOS EM ESTOMATERAPIA PARA ATUAÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO Objetivo: Discutir as facilidades e dificuldades vivenciadas pelos egressos do Curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), para atuação no mundo do trabalho. Método: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, realizado com 22 estomaterapeutas egressos da Uerj, entre os anos de 2008 a 2013. A coleta de dados ocorreu por meio da entrevista semiestruturada, realizada entre janeiro e abril de 2018. A análise desenvolveu-se através da Análise Temática de Conteúdo. Resultados: Verificou-se que a especialização em estomaterapia favoreceu a inserção no mercado de trabalho, não apenas na assistência, mas também na gerência, docência e empresas de produtos relacionados à área, o que demonstra o quanto os conhecimentos adquiridos durante a pós-graduação geraram novas possibilidades de trabalho. Destacou-se também que o fato de ter concluído o curso de especialização em uma universidade pública, como a Uerj, propiciou um maior reconhecimento social e profissional. Uma outra facilidade relatada foi a possibilidade de atuação de forma autônoma, dentro da especialidade bem como a oportunidade de ascensão na instituição que trabalhavam. Como fatores dificultadores foram citados a carência de recursos materiais e humanos para viabilização de um cuidado efetivo, além da falta de conhecimento em relação à especialidade pela população. Conclusões: Entende-se que as dificuldades percebidas pelos egressos estiveram relacionadas a uma política institucional desfavorável, associada a precariedade do processo de trabalho, como repercussão do modelo neoliberal. Contribuições e implicações para a Enfermagem: Destaca-se a necessidade de realização de novas pesquisas envolvendo o egresso em Estomaterapia e o mundo do trabalho, uma vez que o mesmo é dinâmico e multifacetado, ampliando as discussões na especialidade.


Referências:
Bardin L. Análise de conteúdo. 3. ed. Lisboa: Edições 70; 2011. Clot, Y. Clínica do trabalho e clínica da atividade. In: P. F., Bendassolli & L. A. Soboll (Orgs.), Clínicas do trabalho (pp.70-83). São Paulo: Atlas. 2011. Melo CMM.; et al. Autonomia profissional da enfermeira: algumas reflexões. Esc Anna Nery, 2016; 20(4), e20160085. Kraemer FZ., Duarte MLC., Kaiser DE. Autonomia e trabalho do enfermeiro. Rev. Gaúcha Enferm. 2011; 32 (3):487-494.