7343966 | ESTUDO DE COMPORTAMENTOS, ATITUDES, PRÁTICAS E PREVALÊNCIA PARA O HIV, SÍFILIS E HEPATITES B E C ENTRE TRAVESTIS E MULHERES TRANSEXUAIS NA CIDADE DE MANAUS – AMAZONAS | Autores: Lucília de Fátima Santana Jardim|enfermeiralucilia@gmail.com|enfermeira|mestranda Pela Escola de Enfermagem de Manaus - Universidade Federal do Amazonas, Especialização Em Gestão Estratégica de Políticas Públicas Pela Unicamp|enfermeira Assistencial|escol ; Carlos Augusto Velasco de Castro|velasco.de.castro@gmail.com|biomédico|doutorado Em Pesquisa Clínica Em Doenças Infecciosas Pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas-ini/fiocruz. Tecnologista Sênior No Instituto Nacional de Saúde da Mulher, D ; Leonardo Soares Bastos|lsbastos.focruz@gmail.com|pesquisador Em Saúde Pública Na Área de Métodos Estatísticos do Programa Computação Científica (procc) da Fundação Oswaldo Cruz/rj. Trabalha Com Desenvolvimento E Aplicação de Modelos Hierárquicos Bayesiano ; Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro Bastos|francisco.inacio.bastos@hotmail.com|médico Pesquisador|doutorado Em Saúde Pública Pela Fundação Oswaldo Cruz E Pesquisador Titular da Fundação Oswaldo Cruz. Estágio de Pós- Doutorado/pesquisador Visitante Na Ale |
Resumo: **Objetivo**: Conhecer comportamentos, atitudes e práticas entre travestis e mulheres trans da cidade de Manaus e estimar prevalência para HIV, Sífilis e Hepatites B e C. **Método**: Amostragem adotou o método Respondent-Driven Sampling (RDS), que pode ser considerada uma variante da amostragem em cadeia, onde os indivíduos da população sob estudo recrutam seus pares. O estudo foi realizado de fevereiro a maio de 2017 e consistia na aplicação de questionário sócio demográfico e coleta de sangue para testagem de HIV, Sífilis e Hepatites B e C. Para análise dos dados, adotou-se o RDS_B e as estimativas serão apresentadas com seus respectivos intervalos de credibilidade a 95%. **Resultados**: Ao todo foram realizadas 230 entrevistas. A maior parte das entrevistadas (58,35% [IC95%]) se identificou com o gênero travesti e informou ter ensino médio completo (57,1% [IC95%]). Quase a metade (49,11% [IC95%]) informou o trabalho como profissional do sexo como fonte de renda nos 30 dias anteriores a entrevista; A prevalência de HIV encontrada no estudo foi de 26,13% (IC95%) e 28,50% (IC95%) para Sífilis. Para HBV e HCV não foram calculadas prevalências, pois foram encontrados poucos casos (de 1 a 5) o que gerariam estimativas pouco precisas. Sobre obtenção de insumos nos 12 meses anteriores a entrevista, 76,82% (IC95%) disseram que conseguiram preservativos nas Unidades de Saúde e 18,0%(IC95%) disseram que compraram. **Conclusão**: Altas prevalências das IST estudadas evidenciam o contexto de vulnerabilidade e risco no qual a população está inserida. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem**: os resultados podem subsidiar elaboração de políticas públicas e recomendações detalhadas para cuidado e manejo da população de travestis de mulheres transexuais.
Referências: Não se aplica pois não foram citados referências no resumo enviado |