7324918 | CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS POR UNIVERSITÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA | Autores: Agatha Soares de Barros de Araújo|enf.agatha_barros@yahoo.com.br|enfermeira|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro|bolsista Capes|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem.|professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro – Rj.|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Raquel Conceição de Almeida Ramos|rramos1809@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem.|enfermeira da Esf.|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Claudia Silvia Rocha Oliveira|enf.claudiaoliveira@gmail.com|enfermeira|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro|bolsista Capes|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thaissa da Silva Pereira|thaissapereira-sg@hotmail.com|graduanda Em Enfermagem|graduanda Em Enfermagem|bolsista Faperj|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: **Objetivo**: Analisar conhecimentos e práticas sobre a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis de universitários de uma instituição privada. **Método**: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado em instituição privada no município do Rio de Janeiro. O conjunto amostral foi composto por 768 jovens, de ambos os sexos, sendo 384 mulheres e 384 homens, com idades entre 18-29 anos. Os dados foram coletados em 2016, com aplicação de um questionário, sendo analisados com emprego da estatística descritiva e inferencial e suporte do software Statistical Package for the Social Sciences 22.0 (SPSS). **Resultados**: Os jovens encontram-se na faixa de 18-24 anos (88,92%), são solteiros (58,72%), brancos (56,25%) e não seguem nenhuma religião (38,15%). São sexualmente ativos (85,16%), e desses 62,54% não usam preservativo em todas as relações sexuais. A maior parte possui parceria fixa (77,83%) e não usa preservativo (54,62%). Entre os participantes (45,44%) acreditam ser pouco possível, e (26,30%) ser impossível adquirir uma Infecção Sexualmente Transmissível. No grupo (91,80%) informou que conhecia algum método para a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), com maior representatividade para o preservativo masculino (83,97%). Na avaliação do conhecimento dos universitários sobre os métodos de prevenção verificou-se que 78,12% dos estudantes possuíam conhecimento satisfatório/adequado sobre os métodos. **Conclusão**: Embora os achados demonstrem que os universitários possuíam conhecimento adequado sobre os métodos de prevenção de IST, esses conhecimentos não necessariamente eram empregados nas práticas sexuais dos estudantes, o que torna o grupo vulnerável para adquirir IST. **Contribuições para Enfermagem**: as orientações de educação em saúde dos jovens são atividades dos enfermeiros que favorecem a prevenção de agravos para a saúde sexual do grupo, como a ocorrência de infecções sexualmente transmissíveis.
Referências: Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde;2015.
Pereira S de M, Taquette SR, Pérez M de A. Consulta ginecológica sob a ótica de estudantes do ensino médio do Rio de Janeiro, RJ. Rev Saúde Pública. 2013;47(1):2–10.
Fonte VRF, Spindola T, Francisco MTR, Sodré CP, André NLNO, Pinheiro CDP. Young university students and the knowledge about sexually transmitted infections. Esc Anna Nery [Internet]. 2018; 22(2): e20170318. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v22n2/1414-8145-ean-22-02-e20170318.pdf. Acessado em 30 mar 2019. |