7316088 | A IMPLEMENTAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PARTURIENTE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA | Autores: Barbara Santos de Almeida|barbara_sts@outlook.com|estudante|ensino Superior - Incompleto|estudante|(586) Universidade Federal do Rio de Janeiro - Ufrj ; Juliana Silva Pontes|julianapontes@msn.com|enfermagem|doutorado|professora Assistente|(586) Universidade Federal do Rio de Janeiro - Ufrj ; Ana Carolina Mendes Soares Benevenuto Maia|anacarolinamendes.s@hotmail.com|enfermagem|doutorado|professora Assistente|(586) Universidade Federal do Rio de Janeiro - Ufrj |
Resumo: **Introdução:** O parto é um evento natural que não necessita de intervenções, mas sim de cuidados, devendo ser conduzido, então, pelos eventos fisiológicos do corpo da mulher1. Entretanto, ainda existem discordâncias entre o que é preconizado pela OMS1,2 e pelo Ministério da Saúde (MS)3,4 e o que é executado no território brasileiro, havendo alta mecanização do parto, baseando-o em um modelo centrado em intervenções, medicalização e institucionalização. **Objetivo:** Analisar a implementação das boas práticas durante a assistência prestada pela equipe de Enfermagem Obstétrica. **Método:** Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada em março de 2019, com busca bibliográfica efetuada na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Boas práticas”; “Enfermagem obstétrica”; “Humanização da Assistência”; “Parto normal”. Os artigos selecionados foram dispostos em uma tabela contendo as seguintes variáveis: ano de publicação, título do artigo, autores, objetivos e resultados encontrados. Por fim, foi realizada uma análise qualitativa dos mesmos. **Resultados:** Das 38 publicações encontradas 13 foram incluídas no estudo. Destes, apenas três constataram que as boas práticas são significativamente adotadas nos cenários onde tais pesquisas foram realizadas, dando ênfase à atuação da enfermagem e referindo satisfação por parte das usuárias. Enquanto nos outros dez artigos, constatou-se que por mais que algumas das boas práticas sejam efetivadas, esse número ainda é consideravelmente pequeno. **Conclusão:** Infere-se que a implementação das boas práticas não ocorre de forma plena conforme é preconizado pela OMS e pelo MS5. **Contribuições para a Enfermagem:** Espera-se que esta revisão contribua para a sensibilização dos profissionais de Enfermagem a fim de adaptar a realidade da assistência prestada às recomendações da OMS e do MS, visando o bem-estar do binômio mãe-bebê.
Referências: 1. Organização Mundial de Saúde. Assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra: OMS; 1996.
2. World Health Organization. WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience. Genebra: WHO; 2018.
3. Ministério da Saúde (BR). Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.
4. Ministério da Saúde (BR). Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.
5. Melo BM, Gomes LFS, Henriques ACP, Lima SKM, Damasceno AK. Implementação das boas práticas na atenção ao parto em maternidade de referência. Rev Rene. 2017 maio-jun; 18(3):376-82. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/rene/article/viewFile/20065/30715. |