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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 7310520


7310520

Reflexão sobre o processo de inclusão dos haitianos num hospital vinculado ao SUS

Autores:
Eduardo Felipe Duarte Nunes|eduardofdnunes@gmail.com|estudante de Enfermagem|graduação|estudante|universidade Estadual de Maringá ; Elizabeth Amâncio de Souza da Silva Valsecchi|beth.assv@hotmail.com|enfermeira|doutora|docente|universidade Estadual de Maringá ; Isabelle Cristine Figueiredo Matozo|imatozo@bol.com.br|estudante|graduação|estudante|universidade Estadual de Maringá ; Jorseli Angela Henriques Coimbra|jahcoimbra@uem.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Estadual de Maringá ; Carolina Sesnick Lavagnoli|imatozo@bol.com.br|estudante de Enfermagem|graduação|estudante|universidade Estadual de Maringá

Resumo:
Introdução: No Paraná, segundo a Pastoral de Imigrantes o número de imigrantes haitianos ultrapassam 4000 pessoas, que vem em busca de melhores condições de vida, como, moradia, empregos e qualidade na prestação de serviços na saúde. Pode se afirmar que o setor atrativo desta corrente imigratória encontra se nos setores frigoríficos. Ainda, outro fator que colaborou com a vinda dos imigrantes que chegaram ao Estado do Acre foi atender a demanda de mão de obra barata na construção civil trazidos por empresas paranaenses. Diante disto, houve a preocupação dos acadêmicos de enfermagem, que estão inseridos no projeto ensino denominado Acompanhando ao plantão docente no HUM: uma estratégia de aprendizagem em enfermagem (COPEP - Processo nº 4230/2009) em entender a situação dos imigrantes ao acesso nos Serviços de Saúde. Objetivo: Relatar as experiências vivenciadas no Acolhimento da Unidade do Pronto Atendimento num hospital ensino a pacientes haitianos. Método: Foi utilizado como método o uso do relato de experiência fundamentada nas vivências como acadêmicos do Curso de Enfermagem no Acolhimento à imigrantes hiatianos. Resultado: As experiências possibilitaram compreender os haitianos no Brasil como um grupo social vulnerável economicamentee que além da questão imigratória há enfrentamento às barreiras culturais e sendo o idioma a primeira dificuldade à compreensão das informações na Instituição Pública de Saúde. Conclusão: O aprendizado permitiu compreender as dificuldades e barreiras apresentadas por esta população específica na busca dos Serviços de Saúde e como precisam ser atendidos pela enfermagem para se sentirem apoiados. O enfermeiro na sala de acolhimento tem papel prepodenrante ao acolher através da escuta responsável, qualificada, imparcial, clara e objetiva sem julgamentos ao buscar as queixas do paciente imigrante.


Referências:
GOLDBERG, A.; MARTIN, D.; SILVEIRA, C. Por um campo específico de estudos sobre processos migratórios e de saúde na Saúde Coletiva. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 19, n. 53, p. 229-232, 2015