Imprimir Resumo


20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 7299533


7299533

PRESENTEÍSMO NA EQUIPE DE ENFERMAGEM AMBULATORIAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores:
Gisele Massante Peixoto Tracera|mtracera@gmail.com|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem|enfermeira|ufrj ; Regina Célia Gollner Zeitoune|regina.zeitoune@gmail.com|professora|professora Titular|professora|ufrj

Resumo:
O conceito presenteísmo é utilizado na atualidade para explicar o “absenteísmo de corpo presente”. O termo refere-se à perda de produtividade resultante de problemas reais de saúde. No Brasil, o presenteísmo ainda é pouco conhecido pelos trabalhadores e organizações. Com as constantes mudanças na gestão pública, o serviço ambulatorial vem sofrendo modificações e ajustes para atender às Políticas de Atenção Básica e de Atenção Hospitalar. **Objetivo: **Identificar na literatura nacional e internacional, estudos sobre o presenteísmo na equipe de enfermagem ambulatorial. **Método:** Estudo de revisão integrativa, nas bases de dados: BIREME, PubMed, CINAHL e PsycINFO/APA. Utilizou-se os descritores: presenteísmo; equipe de enfermagem e assistência ambulatorial (DeCS). As buscas ocorreram em março de 2019 tendo como critérios: artigos originais completos; em inglês, francês, espanhol ou português; sem recorte temporal. **Resultados: **A busca retornou 365 documentos com o descritor presenteísmo. No cruzamento dos descritores foram encontradas 81 publicações, das quais 05 na Bireme, 34 na PubMed e 36 na CINAHL e 06 na PsycINFO. Após leitura dos resumos e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados apenas 08 artigos para leitura e análise na íntegra, os quais retratavam pesquisas sobre presenteísmo com profissionais de enfermagem. **Conclusão:** Há evidências do aumento de publicações sobre presenteísmo a partir de 2010, contudo, não foram encontrados estudos com a enfermagem ambulatorial, sendo a maioria realizada em hospitais e casas de repouso. Isso deixa clara a necessidade de adequação do campo acadêmico com pesquisas que colaborem para a identificação do presenteísmo nesses profissionais, com metodologias capazes de trazer evidências científicas sobre o presenteísmo. **Contribuições do estudo **Os resultados mostram-se relevantes, ao passo em que o objetivo proposto foi alcançado, contribuindo para a compreensão e divulgação do conceito e incentivando novas pesquisas sobre presenteísmo na enfermagem.


Referências:
1. HEMP, P. Presenteism: at work – but out of it. Havard Busines Review, Massachusetts, v. 82, n. 10, p. 49-58, 2004. Disponível em: < https://hbr.org/2004/10/presenteeism-at-work-but-out-of-it >. Acesso em: 14 out. 2017. 2. FLORES-SANDI, G. Presentismo: potencialidad en accidentes de salud. Acta Médica Costarricense, San José, v. 48, n. 1, p. 30-4, mar. 2006. Disponível em: . Acesso em: 02 nov. 2017. 3. BÖCKERMAN, P; LAUKKANEN, E. Presenteeism in Finland: determinants by gender and the sector of economy. Ege Academic Review, Finlândia, v. 9, n. 3, p. 1007-16, jan. 2009. Disponível em: . Acesso em: 13 out. 2017 4. ARONSSON, G; GUSTAFSSON, K., & DALLNER, M. Sick but yet at work. An empirical study of sickness resenteeism. Journal of Epidemiology and Community Health, 54, 502–509, 2000. Disponível em: Acesso em: 21 jan. 2018. 5. FERNANDES, E. C. Qualidade de vida no trabalho: como medir para melhorar. Salvador: Editora Casa da Qualidade, 1996. 118 p. 6. FARIAS, S. N. P.; ZEITOUNE, R. C. G. A qualidade de vida no trabalho de enfermagem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro, v. 11, n. 3, p 487-93, set. 2007. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017. 7. Souza MT de, Silva MD da, Carvalho R de, Souza MT de, Silva MD da, Carvalho R de. Integrative review: what is it? How to do it? Einstein São Paulo [Internet]. março de 2010 [citado 3 de maio de 2019];8(1):102–6. Disponível em: 8. Johnston V, O’Leary S, Comans T, Straker L, Melloh M, Khan A, et al. A workplace exercise versus health promotion intervention to prevent and reduce the economic and personal burden of non-specific neck pain in office personnel: protocol of a cluster-randomised controlled trial. J Physiother [Internet]. dezembro de 2014 [citado 7 de março de 2019];60(4):233. Disponível em: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1836955314001155 9. COMANS, T.; JOHNSTON, V.; O’LEARY, S. et. al. A workplace exercise versus health promotion intervention to prevent and reduce the economic and personal burden of non-specific neck pain in office personnel: protocol of a cluster-randomised controlled trial. Journal of Physiotherapy, [S.I], v. 60, n. 4, 2014. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25306220>. Acesso em: 27 set. 2017. 10. BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de média e alta complexidade no SUS. Brasília, 2011. Disponível em: . Acesso em: 15 ago. 2017. 11. LETVAK, S.; RUHM, C. J. The Impact of Worker Health on Long Term Care: Implications for Nursing Managers. Geriatric Nursing, 2010[S.I], v. 31, n. 3, p. 165-9. Disponível em: . Acesso em: 16 out. 2017. 12. BARRATTI, M.; D’ERRICO, A.; VIOTTI, S. et. al. et al. Low back pain and associate presenteeism among hospital nursing staff. Journal of Occupational Health, [S.I], v. 55, n. 4, p. 276-83, 2013. Disponível em: . Acesso em: 16 out. 2017. 11. GUIDO, L. A.; SILVA, R. M.; UMANN, J. Estresse, coping e presenteísmo em enfermeiros que assistem pacientes críticos e potencialmente críticos. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 48, n. 5, p. 891-8, out. 2014. Disponível em: . Acesso em: 02 nov. 2017. 12. LISBOA, M.; OLIVEIRA, E.; ROSSONE, F.; SOUZA, N.; VIEIRA, M.; XAVIER, T. Precarização do trabalho em hospital de ensino e presenteísmo na enfermagem. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, ago. 2016. Disponível em: . Acesso em: 02 nov. 2017. 13. FERREIRA, A. I.; MARTINEZ, L. F. Sick at Work: Presenteeism among Nurses in a Portuguese Public Hospital. Stress and Health, [S.I], v. 28, n. 4, p. 297–304, 2011. Disponível em: . Acessado em: 14 out. 2017. 14. SCHNEIDER, D.; SCHREYOGG, J.; WINTER, V. Job demands, job resources, and behavior in times of sickness: an analysis across German nursing homes. Health Care Manage Ver, [S.I], mar. 2017. Disponível em: . Acesso em: 12 out. 2017. 15. JOHNSEN, R.; KRANE, L.; LARSEN, E. L.; NIELSEN, C. V.; RISØR, M. B.; STAPELFELDT, C. M. Attitudes towards sickness absence and sickness presenteeism in health and care sectors in Norway and Denmark: a qualitative study. BMC Public Health, 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 out. 2017. 16. AUSSERHOFER, D.; DHAINI, S. R.; ZÚNIGA, F. et al. Are nursing home care workers’ health and presenteeism associated with implicit rationing of care? A cross-sectional multi-site study. Geriatric Nursing, [S.I], v. 38, n. 1, p. 33-8, 2016. Disponível em: < http://www.gnjournal.com/article/S0197-4572(16)30101-X/pdf>. Acesso em: 02 out. 2017. 17. DAWSON, A. P.; MCLENNAN, S. N.; SCHILLER, S.D. et al. Interventions to prevent back pain and back injury in nurses: a systemic review.. Occupational and Environmental Medicine, [S.I], v. 64, n. 10, p. 642-50, mai. 2007. Disponível em: . Acesso em: 03 out. 2017.