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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 7241123


7241123

CARACTERÍSTICAS DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR NA BAIXADA FLUMINENSE-RJ: UM ESTUDO TRANSVERSAL

Autores:
Denis dos Santos Pinheiro|denis.santospinheiro@gmail.com|enfermeiro|mestrando|enfermeiro|universidade Federal Fluminense ; Rosimere Ferreira Santana|rosifesa@gmail.com|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal Fluminense ; Wanderson Alves Ribeiro|nursing_war@hotmail.com|enfermeiro|mestrando|professor|universidade Federal Fluminense ; Bruna Porath Azevedo Fassarella|brunaporath@gmail.com|enfermeira|mestranda|professora|universidade Severino Sombra ; Maria Auxiliadora Rodrigues|enfmado@gmail.com|enfermeira|mestre|subsecretária de Atenção Primária Á Saúde|universidade Federal Fluminense

Resumo:
**Introdução: **Atenção domiciliar (AD) é uma modalidade assistencial de saúde que visa promover ações de prevenção e tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde em âmbito domiciliar. Possui como objetivos a redução da demanda por atendimento hospitalar e a redução do tempo de internação dos usuários, promovendo a desinstitucionalização e a otimização dos recursos financeiros e estruturais da rede de saúde.¹. Embora se reconheça os avanços das práticas assistenciais domiciliares, é importante evidenciar que ainda existe um déficit na oferta de serviços de AD mediante a demanda que se apresenta no cenário nacional e internacional². Portanto, a caracterização do ponto de vista sócio demográfico e epidemiológico é de relevância na medida em que permite conhecer a real situação à qual eles realmente respondem e para que se desenvolvam técnicas de cuidado que melhor se enquadrem e atendam às necessidades específicas dos pacientes³.**Objetivos:** caracterizar o perfil dos usuários atendidos em programa de atenção domiciliar; e identificar as ações do enfermeiro nesse programa. **Métodos:** quantitativo, transversal e retrospectivo, a partir do levantamento de 129 prontuários, no Município de Japeri, Estado do Rio de Janeiro. Foram coletadas informações pessoais; tempo de participação no programa; modalidade assistencial; origem do encaminhamento; motivo da inscrição; comorbidades; sexo dos cuidadores; vínculo com o usuário; e número de ações do enfermeiro. **Resultados:** Prevaleceram mulheres, acima de 60 anos, da região central, provenientes de demanda espontânea, com até 1 ano de inscrição, com sequelas de AVE, e com as comorbidades hipertensão e diabetes. Os cuidadores foram na maioria mulheres. As ações do enfermeiro envolveram: aferição de sinais vitais, orientações, e coleta laboratorial. **Conclusão:** Os prontuários não contemplaram na SAE a avaliação multidimensional do idoso. Urge elaborar recomendações específicas voltadas para a educação permanente e cuidado em saúde na atenção domiciliar.


Referências:
1. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 825, de 25 de abril de 2016. Redefine a atenção domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas [portaria na internet]. Diário Oficial da União 25 abr. 2016 [acesso em 06 dez 2018]; Seção 1. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html 2 - Braga PP, Sena RR, Seixas CT, Castro EAB, Andrade AM, Silva YC. Oferta e demanda na atenção domiciliar em saúde. Ciênc. Saúde Colet. [Online]. 2016 [acesso em 06 dez 2018]; 21 (3): 903-912. Disponível em: http://cebes.org.br/site/wp-content/uploads/2014/12/Divulgacao-51.pdf. 3 - Garcia-Subirats I, Vargas I, Mogollón-Pérez AS, De Paepe P, da Silva MR, Unger JP, Vázquez ML. Barriers in access to healthcare in countries with different health systems. A cross-sectional study in municipalities of central Colombia and north-eastern Brazil. Soc. Sci. Med. [Internet]. 2014 [acesso em 06 dez 2018]; 106: 204-213. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23449