7237049 | QUALIDADE DO SONO E DANOS À SAÚDE EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA | Autores: Rosangela Marion da Silva|cucasma@terra.com.br|enfermeira|doutorado Em Ciências|docente|ufsm ; Camila Silveira Rodrigues|enfermagem.rcamila@gmail.com|academica de Enfermagem|academica de Enfermagem|academica de Enfermagem|ufsm ; Maiara Leal da Trindade|maiaralealt7@gmail.com|academica de Enfermagem|academica de Enfermagem|academica de Enfermagem|ufsm ; Etiane de Oliveira Freitas|etiof@yahoo.com.br|enfermeira|doutorado Em Enfermagem|docente|ufsm ; Camila Pinno|pinnocamila@gmail.com|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem|docente|ufsm |
Resumo: **Introdução:** no contexto do trabalho hospitalar da enfermagem em oncologia pediátrica, além de outras exposições relacionadas às condições do trabalho, os trabalhadores apresentam riscos relacionados ao sono de má qualidade que podem desencadear danos de ordem física, psicológica e social. Nesses trabalhadores pode haver a sonolência diurna. Os objetivos deste estudo são: analisar a qualidade do sono e os danos físicos, psicológicos e sociais relacionados ao trabalho; descrever o perfil sociodemográfico; analisar a qualidade do sono e sonolência diurna excessiva; avaliar os danos físicos, psicológicos e sociais relacionados ao trabalho. **Método:** É um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, resultado de um trabalho de conclusão de curso, vinculado ao projeto matricial “Sonolência diurna excessiva e seus efeitos na saúde de trabalhadores de enfermagem de uma instituição pública” que recebeu apoio do Edital Universal chamada MCTI/CNPq Nº 01/2016, processo 402986/2016-4. Foi realizado na unidade de oncologia pediátrica de um hospital universitário do Rio Grande do Sul. Participaram trabalhadores de enfermagem segundo os critérios de inclusão: ser enfermeiro, técnico de enfermagem ou auxiliar de enfermagem, atuar nos turnos manhã, tarde e/ou noite (das 7 às 13h, das 13 às 19h e das 19 às 7h do dia seguinte respectivamente), na assistência direta aos usuários. E de exclusão: estar em licença de qualquer natureza durante o período da coleta de dados. Os instrumentos de coleta de dados foram: questionário sociolaboral, Escala de Sonolência de Epworth, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, Questionário de Matutinidade e Verpertinidade e Escala de Avaliação dos Danos Relacionados ao Trabalho. A análise dos dados deu-se pelo auxílio do software _Predictive Analytics Software, da SPSS INc., Chicago – USA, versão 18.0 for Windows_. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 71819717.9.0000.5346) e obedeceu aos preceitos da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. **Resultados:** participaram 25 trabalhadores de enfermagem. Houve predomínio dos participantes do sexo feminino (96%); com filhos (72%) e positivo para situação conjugal (88%); 44% dos trabalhadores fazem uso de alguma medicação; preponderou técnicos de enfermagem (60%) com vínculo empregatício somente com a unidade (84%). Danos físicos apresentaram-se como suportáveis, sendo os itens dores no corpo, braços, costas, pernas e alterações no sono avaliados como críticos, e dor de cabeça caracterizam-se em situação grave. Predominou a avaliação ruim da qualidade do sono (56,0%) e 28% dos trabalhadores apresentou sonolência diurna excessiva. **Considerações finais:** identificou-se trabalhadores de enfermagem com má qualidade do sono. Contribuições: Estudos como esse reforçam o carater adoecedor que o trabalho em turnos pode ocasionar nos trabalhadores, sendo necessárias ações relacionadas à prevenção de agravos e promoção a saúde.
Referências: Referências
GUERRA, P.C. et al. Sleep, quality of life and mood of nursing professionals of pediatric intensive care units. Rev. Esc. Enferm USP, v.50, n2; abr. 2016.
MENDES, A. M.; FERREIRA, M. C. Inventário sobre o trabalho e riscos de adoecimento – ITRA: Instrumento auxiliar de diagnóstico de indicadores críticos no trabalho. In: MENDES, A. (Org.). Psicodinâmica do trabalho: Teoria, Método e Pesquisas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007; p. 111-126.
SILVA, C.M.M. et al., Significado do cuidar e seus sentimentos para equipe de enfermagem diante da criança em tratamento oncológico. Rev Enferm Atenção Saúde. v.7, n.2; p. 83-94; ago-set. 2016. |