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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 7233172


7233172

O ASSISTIR EM ENFERMAGEM E A PRÁTICA INTERPROFISSIONAL COLABORATIVA

Autores:
George Luiz Alves Santos|georgealvesrad@hotmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|doutorando Em Enfermagem|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Gláucia Valente Valadares|glauciavaladares@ig.com.br|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professora Associada|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Rosimere Ferreira Santana|rfsantana@id.uff.br|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professora Associada|universidade Federal Fluminense ; Sheilane da Silva Santos|sheilane_silva@hotmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|doutorando Em Enfermagem|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Júlio Cesar Martins de Mello|juliomartins.mello@gmail.com|acadêmico de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|faculdade Bezerra de Araújo - Faba

Resumo:
**Objetivo:** refletir sobre os argumentos que possibilitem ampliar a compressão do assistir em enfermagem considerando a prática autônoma e colaborativa, buscando os possíveis nexos entre os elementos substantivos do assistir em enfermagem e a Prática Interprofissional Colaborativa (PIC). **Método:** estudo teórico-reflexivo, baseado nas seguintes categorias de análise, Prática Interprofissional Colaborativa (PIC): convergência de olhares, Diagnósticos de Enfermagem: autonomia  do enfermeiro e pontos de interseção e Intervenção de Enfermagem: prática interdependente e colaborativa. **Resultados**: Foi possível identificar na nova estrutura diagnóstica proposta pela NANDA-I 2018-20, dois elementos novos que corroboram com a prática autônoma e colaborativa do enfermeiro – populações em risco e condições associadas. Deve-se destacar que os fatores relacionados descritos na estrutura taxonômica anterior, os quais os Enfermeiros não tratavam de forma independente foram realocados como condições associadas. Assim na nova estrutura temos fatores relacionados e condições associadas, além das populações em risco como elementos constituintes do diagnósticos. Estes dois últimos funcionando como elementos capazes de conferir melhor acurácia ao processo diagnóstico. Ainda, considerando as intervenções à luz da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) são identificadas intervenções de enfermagem de cuidado direto, indireto e comunitária. De igual modo, cita-se que existem tratamentos iniciados por enfermeiros e tratamentos iniciados por médicos, dos quais os enfermeiros participam. Nesse sentido fica claro dois lócus de prática, um autônomo, em resposta a um diagnóstico de enfermagem e outro colaborativo, em resposta e prescrição de outro prescritor de cuidados. **Considerações finais**: a discussão da prática do enfermeiro, considerando o fazer autônomo e colaborativo, permitiu compreender o que lhe é próprio, sem desconsiderar sua atuação enquanto membro da equipe de saúde.


Referências:
1. NANDA International. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020. Porto Alegre: Artmed, 2018. 2. Bulecheck GM, Butcher HK, Dochterman JM, Wagner CM. Classificação das intervenções de enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro, 2016 3. Queirós PJP (2016). Enfermagem, uma ecologia de saberes. Cultura de los Cuidados. 2016 jun[citado 2018 jul 22];20(45):137-146. doi http://dx.doi.org/10.14198/cuid.2016.45.15 4. BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 358, de outubro de 2009. Dispõe sobre a sistematização da assistência de enfermagem e a implementação do processo de enfermagem em ambientes públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 out. 2009. Seção 1, n.203, p.179 5. São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. 1° seminário: a prática colaborativa interprofissional. / organizado por Floracy Gomes Ribeiro, Marco Antônio de Moraes, Marina Peduzzi. – São Paulo: SES/SP, 2017. 46 p. 6. Agreli Heloise Fernandes, Marina Peduzzi, Silva Mariana Charantola. Atenção centrada no paciente na prática interprofissional colaborativa. Interface (Botucatu) [Internet]. 2016 dez [citado em 2019 30 de abril]; 20 (59): 905-916. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832016000400905&lng=en. Epub 13 de maio de 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0511.