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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 7164846


7164846

INCENTIVO A PARTICIPAÇÃO ATIVA E MOVIMENTAÇÃO DA PARTURIENTE DURANTE O TRABALHO DE PARTO

Autores:
José Mateus Pires|matheusp2010@gmail.com|acadêmico de Enfermagem|graduando|bolsista do Programa de Educação Tutorial - Pet (mec/ Sesu)|universidade Federal do Ceará ; Lara Leite de Oliveira||enfermeira|doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará|docente do Centro Universitário Católica de Quixadá|universidade Federal do Ceará ; Eglídia Carla Figueiredo Vidal||enfermeira|doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará|docente da Universidade Regional do Cariri|universidade Federal do Ceará ; Rafaella Alves de Castro||acadêmica de Enfermagem|graduanda|estudante|centro Universitário Católica de Quixadá ; Priscila de Souza Aquino||enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunto Ii da Universidade Federal do Ceará|universidade Federal do Ceará

Resumo:
**Introdução: **As boas práticas de atenção ao parto contribuem para uma experiência positiva da parturiente. Dentre elas destacam-se a participação ativa e a movimentação durante o trabalho de parto. O enfermeiro é um profissional que incentiva essas práticas. **Objetivo: **Avaliar o incentivo a participação e movimentação ativa da parturiente durante o trabalho de parto em maternidades de referência do Ceará. **Método: **Estudo avaliativo realizado de março a novembro de 2017 em quatro Maternidades (de quatro cidades: Fortaleza, Sobral, Barbalha e Quixadá) de referência na atenção obstétrica no Estado do Ceará. O estudo contou com amostragem de 440 puérperas de parto normal. A pesquisa baseou-se em prontuários e em entrevistas com as parturientes. Foi realizada em alojamentos conjuntos das referidas maternidades. Os critérios de inclusão foram: Mulheres com mais de 12 horas de trabalho de parto normal. Respeitaram-se os aspectos éticos, tendo o estudo sido submetido e aprovado pela Plataforma Brasil. **Resultados: **A maioria das parturientes eram adultas jovens 319 (72,7%), seguidas de adolescentes 82 (18,7%) e de adultas 38 (8,7%). A maioria não trabalhava 248 (56,4%) e possuía entre 10 e 12 anos de estudo 227 (52,1%). Das 440 puérperas, a maioria significativa 394 (89,5%) referiu ter sido incentivada a participar ativamente do momento do parto pelos profissionais. Porém, mesmo também sendo maioria 270 (61,4%), o estímulo a movimentação durante o trabalho de parto foi menor, conforme referido pelas mulheres. Os achados mostraram-se satisfatórios, apesar de que ainda se faz necessária a otimização dessas habilidades. **Conclusão: **Concluiu-se que as boas práticas são essenciais para uma assistência integral e de qualidade.** Contribuições para enfermagem: **Apoiar a assistência integral e de qualidade de modo que se busque sempre as boas práticas de atenção ao parto.


Referências:
Pereira Simone Barbosa, Diaz Claudia Maria Gabert, Backes Marli Terezinha Stein, Ferreira Carla Lizandra de Lima, Backes Dirce Stein. Good practices of labor and birth care from the perspective of health professionals. Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2018 [cited 2019 May 07] ; 71( Suppl 3 ): 1313-1319. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672018000901313&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0661.