7095762 | PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MENINGITE NO ESTADO DO PIAUÍ – BRASIL | Autores: Tatyanne Silva Rodrigues|enftatyannesr@gmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem Pela Universidade Federal do Piuaí|enfermeira|faculdade Aespi Fapi ; Waldennia Herlany Veloso Santos|walvelosobranca@gmail.com|enfermeiro|graduação Em Enfermagem|estudante|faculdade Uninassau Aliança ; Werllania Stheffannye Veloso Santos|werllaniaveloso@hotmail.com|enfermeiro|graduação Em Enfermagem|estudante|faculdade Uninassau Aliança ; Larissa Alves de Araújo Lima|larissaalves_@hotmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem Pela Universidade Federal do Piuaí|enfermeira|hospital São Marcos ; Maria Nauside Pessoa da Silva|nauside@yahoo.com|enfermeiro|mestre Em Saúde da Família Pelo Centro Universitário Uninovafapi|professora|faculdade Uninassau Aliança |
Resumo: OBJETIVO: identificar o perfil epidemiológico da meningite no estado do Piauí,
durante o período de 2007 a 2017. MÉTODO: estudo epidemiológico analítico do
tipo ecológico, a partir de dados secundários coletados no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação por meio do Departamento de Informática
do Sistema Único de Saúde. As variáveis analisadas foram: ano, gênero, faixa
etária, raça, etiologia dos casos confirmados de meningite e desfecho.
RESULTADOS: Encontrou-se predominância da faixa etária de 0-39 anos,
representando 85,30% dos casos notificados. O gênero masculino e a raça parda
obtiveram maiores frequências, 61,10% e 92,72%, respectivamente. A maior
prevalência foi em 2009, com 798 casos, e em seguida uma redução paulatina,
encontrando-se 129 casos em 2017. A meningite viral correspondeu a 47,80% dos
casos, enquanto a bacteriana a 11,64%. O percentual de cura verificado foi em
87,52% dos casos. Houve maior incidência de casos em crianças, adolescentes e
adultos jovens. CONCLUSÃO: tornou-se perceptível a predisposição da meningite
pela idade, a qual foi mais prevalente em crianças e adultos jovens, bem como
a relevância de ações profiláticas, como a imunização. Como limitações,
encontrou-se a carência de estudos que abordam esta temática. CONTRIBUIÇÕES
PARA ENFERMAGEM: estudos como este permitem a avaliação das ações em saúde,
visto que a redução dos casos indica uma boa assistência dos profissionais,
principalmente da enfermagem que atua diretamente na prevenção da meningite
com as vacinações, e na promoção de saúde por meio das orientações/ palestras
sócio educativas nas comunidades. Contribui ainda, para melhorar a assistência
prestada, visto que foi possível identificar o perfil dos pacientes.
Referências: Azevedo LCP, Toscano CM, Bierrenbach AL. Bacterial Meningitis in Brazil: Baseline Epidemiologic Assessment of the Decade Prior to the Introduction of Pneumococcal and Meningococcal Vaccines. PLOS ONE, 2013. 8(6):1-8.
Dazzi MC, Zatti CA, Baldissera R. Perfil dos casos de meningites ocorridas no Brasil de 2009 à 2012. Revista UNINGÁ Review, 201 19(3):33-36.
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Informe técnico da ampliação da oferta das vacinas papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) – vacina HPV quadrivalente e meningocócica C (conjugada), 2018. |