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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 7012805


7012805

USO DE PRESERVATIVOS E A VULNERABILIDADE DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Autores:
Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeiro|doutorado Em Enfermagem|professora Associada do Departamento de Fundamentos de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Barbara Ingenito de Oliveira|barbaraingenito@gmail.com|enfermeiro|mestrado Em Enfermagem|enfermeira da Estratégia de Saúde da Família do Município do Rio de Janeiro|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Elizabeth Rose Costa Martins|oigresrose@gmail.com|enfermeiro|doutorado Em Enfermagem|professora Adjunto|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Sergio Corrêa Marques|sergiocmarques@uol.com.br|enfermeiro|doutorado Em Enfermagem|professor Adjunto|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Sarah Werneck da Costa|swerneck@gmail.com|estudante de Enfermagem|graduanda de Enfermagem|graduanda de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo:
USO DE PRESERVATIVOS E A VULNERABILIDADE DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS **Objetivos**: Descrever as condutas sexuais dos jovens universitários, e compreender aspectos motivacionais que favorecem (ou não) o uso do preservativo por universitários de ambos os sexos. **Método**: Estudo descritivo, qualitativo, realizado em uma universidade privada no município do Rio de Janeiro, em 2016. Participaram 30 universitários, de ambos os sexos, com idades entre 18-29 anos, regularmente matriculados. Os jovens integraram três grupos focais onde se discutiu a temática do estudo. Os dados discursivos foram transcritos e analisados com emprego da técnica de análise lexical com auxílio do _software _IRAMUTEQ. Todos os procedimentos éticos foram respeitados. **Resultados**: No grupo investigado houve maior representatividade de jovens com idades entre 18 e 24 anos; que não namoravam, sem filhos, e que residiam com os pais. No processo de análise lexical emergiram cinco classes dentre elas: o uso inadequado de preservativo associado ao risco de contrair IST com 24,0% de segmentos de texto (ST) e pouca informação sobre a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e o uso de preservativo (21,1%). Nos relatos deixam transparecer preocupação maior com a ocorrência da gravidez não planejada, que com IST. O uso do preservativo é diferenciado conforme o tipo de parceria sexual. **Conclusão**: O uso descontinuado (ou não uso) do preservativo pelos universitários favorece a exposição do grupo às IST. A assunção de comportamentos de risco denota vulnerabilidade do grupo nos âmbitos individual e social.  **Contribuições para a enfermagem:** Orientações para o cuidado com a saúde sexual da população jovem são relevantes e podem contribuir para diminuir a vulnerabilidade do grupo às IST. O enfermeiro é um agente importante nesse processo, com ações de educação em saúde e reforço da importância do uso de preservativos e prática do sexo seguro para prevenir agravos.


Referências:
1.Borges MR, Lippi UG, Santos AS, Silveira RE. Comportamento sexual de ingressantes universitários. Rev. pesqui. cuid. fundam. 2017; 7(2):2505-15. DOI: https://10.9789/2175-5361.2015.v7i2.2505-2515 2.Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Brasília; 2015. 3.Silva LP, Camargo FC, Iwamoto HH. Comportamento sexual dos acadêmicos ingressantes em cursos da área da saúde de uma universidade pública. Rev Enferm Atenção Saúde. 2014; 3(1):39-52. 4.Moreira LR, Dumith SC, Paludo SS. Uso do Preservativo na última relação sexual entre universitários: quantos estão usando e quem são? Ciênc. saúde coletiva.2018;23(4):678-83.