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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6915286


6915286

AVALIAÇÃO DA DOR EM CUIDADORES DE IDOSOS

Autores:
Alessandra Conceição Leite Funchal Camacho|cicacamacho@gmail.com|enfermeiro|doutorado|docente|universidade Federal Fluminense ; Giselle Nascimento Andrade|giselle.enf.uff@gmail.com|enfermeiro|mestrado|enfermeiro Assistencial|universidade Federal Fluminense ; Angela do Couto Capetini|coutocapetini@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|graduação|discente de Enfermagem|universidade Federal Fluminense ; Rubens da Silva Thimótheo|rubensthimoteo@gmail.com|acadêmico de Enfermagem|graduação|discente de Enfermagem|universidade Federal Fluminense ; Raphael Gabriel Costa do Nascimento|raphaelgabriel@id.uff.br|acadêmico de Enfermagem|graduação|discente de Enfermagem|universidade Federal Fluminense

Resumo:
**Objetivo:** Caracterizar a dor referida por cuidadores de idosos. **Método:** estudo quantitativo, exploratório-descritivo, com delineamento transversal operacionalizado por meio de aplicação da Escala Multidimensional de Avaliação da Dor (EMADOR) em 30 cuidadores de idosos na faixa etária a partir de 18 anos, assistidos em um Centro de Atenção à Saúde do Idoso e seus Cuidadores, Niterói/RJ, no período entre setembro e outubro de 2018. Para análise dos dados foi utilizado o programa Excel® e o software estatístico SPSS versão 20. Na análise descritiva os resultados foram expressos por freqüência simples. A pesquisa atende a Res.466/12, n.2.831.142; CAAE: 87442218.0.0000.5243. **Resultados:** Foi observado a predominância de cuidadores do sexo feminino 29 (96,7%), da faixa etária entre 58-64 anos (66,7%), sendo a maior quantidade dos participantes com 60 anos, casadas (53,3%) com maior relação de parentesco (33,3%) de mãe/pai e filho(a). De acordo com o tempo de atividade como cuidador, o período foi de 54 meses e a carga horária foi de 168 horas semanais. Sobre o uso de medicamentos para dor, 40% responderam raramente. Com a aplicação do EMADOR, a intensidade mais frequente da dor foi a moderada com 26,7%. A dor aguda apareceu em 46,7% das respostas e crônica com 53,3%. Para dor aguda o termo mais frequente foi insuportável com 21,42% enquanto persistente (25%) foi o mais comum a dor crônica. As localizações mais frequentes da dor foram a cervical e lombar. **Conclusão:** Sabendo que um importante problema de saúde pública está centrado na perda da independência funcional do idoso, a atividade de cuidado pode gerar sobrecarga nos cuidadores. **Implicações para a Enfermagem: **São necessários estudos que abordem esse tema para garantir-lhes suporte em suas necessidades de saúde e causas que os levam a adoecer.


Referências:
Dellaroza MSG, Pimengta CAM, Duarte YA, Lebrão ML. Dor crônica em idosos residentes em São Paulo, Brasil: prevalência, características e associação com capacidade funcional e mobilidade. Cad Saúde Pública [Internet]. 2013; [Citado 2019 Apr 18]; 29(2):325-334. Faleiros AH et al. Os Desafios do Cuidar: Revisão Bibliográfica, Sobrecargas e Satisfações do Cuidador de Idosos. Janus [Internet]. 2018; [Citado 2019 Apr 18]; 12(22): 59-68. Yamashita CH, Gaspar JC, Amendola F, Alvarenga MRM, Oliveira MAC. Rede social de cuidadores familiares de pacientes com incapacidades e dependência. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2014; [Citado 2019 Apr 18]; 48(Esp): 97-103.