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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6901416


6901416

ACESSIBILIDADE NOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores:
Thais Amanda Nunes da Cunha|thaisnuness20@gmail.com|graduando Em Enfermagem|graduação|aluna de Iniciação Científica|universidade Federal do Pará (ufpa) ; Ellen Christiane Corrêa Pinho|ellenpinho.cp@gmail.com|graduando Em Enfermagem|graduação|aluna de Iniciação Científica|universidade Federal do Pará (ufpa) ; José Jorge da Silva Galvão|jgalvao92@hotmail.com|enfermeiro|mestrando|coordenador de Distrito Administrativo Na Secretaria Municipal de Saúde- Belém/pa|universidade Federal do Pará (ufpa) ; Helder Henrique Costa Pinheiro|helpinheiro@gmail.com|odontólogo|doutorado|professor da Faculdade de Odontologia|universidade Federal do Pará (ufpa) ; Carlos Leonardo Figueiredo Cunha|leocunhama@gmail.com|enfermeiro|doutorado|professor da Faculdade de Enfermagem|universidade Federal do Pará (ufpa)

Resumo:
**Objetivo**: avaliar a acessibilidade de pessoas que usam cadeira de rodas nos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) da região Norte, a partir de dados fornecidos pelo Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). **Método: **estudo descritivo e transversal, realizado com os resultados do 2º ciclo do PMAQ-AB que foram tabulados no software IBM SPSS Statistics, versão 20.0. Variáveis utilizadas: Cadeira de rodas disponível para o deslocamento do usuário; Todas as entradas externas e portas internas adaptadas para cadeira de rodas; Todos os corredores adaptados para cadeira de rodas; Sanitário para pessoa com deficiência. **Resultados:** as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região Norte não alcançaram 50% de resultados afirmativos em nenhuma das 4 variáveis, sendo o pior desempenho na categoria sanitário para pessoa com deficiência, presente apenas em 28% das unidades. O Acre foi o estado com desempenho menos satisfatório, tendo o menor percentual (18,7%) de cadeira de rodas disponível e o maior (22%) para todas as entradas externas e portas internas adaptadas para cadeira de rodas. Em contrapartida, Rondônia foi o estado com a melhor performance, alcançando 60% de unidades com todos os corredores adaptados, tendo seu menor valor para presença de sanitário destinado à pessoa com deficiência (47,1%). **Conclusão: **o estudo revela que à estrutura das UBS da região Norte apresentam pouca acessibilidade para pessoas que usam cadeira de rodas. **Implicações para a Enfermagem:** a falta de acessibilidade dos serviços de saúde, criam barreiras de acesso prejudicando o cuidado de Enfermagem. O enfermeiro possui papel fundamental para a mudança dessa realidade, por meio do cumprimento de sua atividade no campo gerencial que conduz os serviços, avalia, sistematiza, além de atuar no gerenciamento dos recursos físicos e materiais.


Referências:
Almeida MJ, Segui MLH, Maftum MA, Labronici LM; Peres AM. Instrumentos gerenciais utilizados na tomada de decisão do enfermeiro no contexto hospitalar. Texto Contexto Enfermagem. 2011;20(Esp):131-7. Amaral FLJS, Holanda CMA, Quirino MAB, Nascimento JPS, Neves RF, et al. Acessibilidade de pessoas com deficiência ou restrição permanente de mobilidade ao SUS. Ciência & Saúde Coletiva. 2012;17(7): 1833-1840. Associação Brasileira De Normas Técnicas (ABNT). Norma Brasileira (NBR) 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2004. Wagner LC, Lindemayer CK, Pacheco A, Silva LDA. Acessibilidade de pessoas com deficiência: o olhar de uma comunidade da periferia de Porto Alegre. Ciência em Movimento. n. 23, jan. 2010. Castro SS, Lefèvre F, Lefèvre AMC, Cesar CLG. Acessibilidade aos serviços de saúde por pessoas com deficiência. Rev. Saúde Pública, 2011;45(1):99-105.