6900002 | O DESAFIO DA INCLUSÃO DA TEMÁTICA DOR NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE | Autores: Donizete Vago Daher|donizete@predialnet.com.br|enfermeira|doutor|professora Titular/chefe de Departamento|universidade Federal Fluminense ; Maria Fernanda Muniz Ferrari|mfmferrari@gmail.com|enfermeira|mestre|enfermeira do Instituto Nacional de Traumatologia E Ortopedia- Into - Clínica de Dor|universidade Federal Fluminense ; Juliane de Macedo Antunes|julianedemacedoantunes@hotmail.com|enfermeira|mestre|enfermeira do Instituto Nacional de Traumatologia E Ortopedia- Into - Clínica de Dor|universidade Federal Fluminense ; Lara Carlete Cavalcante Muniz Pereira|laracarlete.lc@gmail.com|estudante Universitária|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem/bolsista Pibic|universidade Federal Fluminense ; Letícia Aparecida Marincolo Domenis|leticiamarincolo@gmail.com|enfermeira|residência Na Área de Concentração Enfermagem Clínica E Cirúrgica Com Enfoque Em Traumatologia E Ortopedia E Especialista Em Urgência, Emergência E Terapia Intensiva|enfermeira do I |
Resumo: OBJETIVO: Identificar, na perspectiva de estudantes residentes em saúde,
aspectos referentes a temática dor apreendida em sua formação (sua inserção ou
não, os diferentes modos de abordagem, a temporalidade). MÉTODO**: **Trata-se
de recorte de uma dissertação de mestrado realizada na Universidade Federal
Fluminense, onde foi feito um **estudo**** de caso em uma instituição pública
que acolhe residentes do campo da saúde para sua formação prática. Foi
realizada análise descritiva, qualitativa, com abordagem na pesquisa-ação.
Projeto aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa com número 2.216.639. Dados
coletados com ****14 residentes das 3 áreas investigadas (enfermagem, medicina
e farmácia), que responderam ****a entrevistas ****semiestruturadas**** entre
agosto e novembro de 2017. A análise de conteúdo foi temática.
****RESULTADOS****:**** Do total dos participantes, 79% é oriundo de
Universidades Públicas, representando 07 estados brasileiros, de 03 regiões
diferentes: Sudeste, Sul e Nordeste; quanto ao curso, 21% cursou Farmácia, 29%
Enfermagem e 50% Medicina. A análise dos depoimentos aponta que 100% não
tiveram em seus cursos de graduação, disciplina específica que trabalhasse o
tema dor, porém 86% tiveram contato com a temática na graduação, dentro de
outras disciplinas, mas de forma bastante superficial; e 25% através do ensino
prático, ocasional. CONCLUSÃO****: ****Os dados demonstram que na formação o
manejo da dor é pouco trabalhado, representando sérias lacunas de conhecimento
e, desse modo, se conclama à reorientação dos processos de formação, ou seja,
das matrizes curriculares de todos os cursos que formam profissionais de
saúde, no sentido de incorporação do tema dor. IMPLICAÇÕES PARA
ENFERMAGEM****: ****O estudo evidencia que especialmente os enfermeiros
necessitam de qualificação na graduação bem como de capacitações nos serviços
para o manejo da dor, para que esse profissional possa oferecer uma
assistência segura e de qualidade. **
Referências: Barros SRAF et al. Conhecimentos sobre dor adquiridos nos cursos de ciências da saúde: uma revisão integrativa. Rev. da Univ. Vale do Rio Verde. 2014; 12(2): 706-715.
Oliveira BMF. Preceptoria na perspectiva da prática integrada: desafios da formação em saúde. Niterói: Universidade Federal Fluminense; 2015. Dissertação (Mestrado Profissional em ensino na saúde).
Watt-Watson J, Hogans B B. Current Status of Pain Education and Implementation Challenges. Fact Sheet 2. IASP. Seattle. 2018. |