6867133 | DESCRIÇÃO DOS CASOS DE HANSENÍASE NA INFÂNCIA NA REGIÃO DE SAÚDE CENTRO NORTE DO ESTADO DE MATO GROSSO, 2006 à 2012 | Autores: Amanda Gabriela da Costa Fonseca|enfgabi84@gmail.com|enfermeira|especialista Em Gestão do Trabalho E Na Educação da Saúde|mestranda|universidade Federal de Mato Grosso ; Alfredo Mathias Silva Gonçalves|alfredo_mathias_@hotmail.com|enfermeiro|graduando Em Enfermagem|graduando|universidade do Estado de Mato Grosso/unemat - Campus Diamantino ; Karlla Raryagnne Teixeira|karlla.teixeira@yahoo.com|enfermeira|especialista Em Gestão Em Saúde|docente do Curso de Graduação Em Enfermagem da Unemat – Campus de Diamantino/mt|universidade do Estado de Mato Grosso/unemat - Campus Diamantino ; Kamilla Rodrigues Leite|kamilla_rodriguess@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Obstetrícia|mestranda|universidade Federal de Mato Grosso ; Helena Ferraz Bühler|helenaferraz24@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Ciências Ambientais|docente do Curso de Graduação Em Enfermagem da Unemat – Campus de Diamantino/mt|universidade do Estado de Mato Grosso/unemat - Campus Diamantino |
Resumo: **Introdução:** A Hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, altamente incapacitante, ocasionada pelo _Mycrobacterium leprae_, que agride células nervosas acometendo principalmente nervos periféricos. O diagnóstico é essencialmente clínico/epidemiológico. Prevalente em adultos, reflete uma cadeia de transmissão ativa ao detectar o aumento de casos novos em menores de 15 anos, retratando a amplitude do problema de saúde pública na comunidade, principalmente em populações baixa renda e baixa escolaridade, com difícil acesso a serviços públicos de saúde, saneamento e social. O objetivo da pesquisa é descrever a incidência da hanseníase e as características epidemiológicas dos casos em menores de 15 anos notificados na Regional de Saúde Centro-Norte do Estado de Mato Grosso. **Métodos:** Estudo epidemiológico, descritivo observacional, dos casos de hanseníase notificados no período de 2006 à 2012. Os dados foram extraídos do último período disponibilizado pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), em 2017. **Resultados:** No período de 2006 à 2012, foram notificados 72 casos de hanseníase; maior incidência foi no ano de 2007 (87,72/100 mil habitantes); a maior parte dos casos ocorreu no sexo feminino (59,8%); predomínio dos casos Paucibacilares (52,8%), 79,2% dos indivíduos notificados apresentavam grau 0 de incapacidade física e a cidade de São José do Rio Claro apresentou a maior incidência, com total de 27 casos. **Conclusão:** Nos últimos 7 anos, houve uma redução expressiva nos números de casos de hanseníase na população estudada, porém as ações de monitoramento e vigilância dos casos, bem como dos contatos, devem ser constantes e intensificadas, por se tratar de uma doença de manifestação clínica lenta. **Contribuições para enfermagem: **Fomentar discussões acerca da doença de importância para saúde pública, elaborando práticas efetivas de ações de prevenção e promoção da saúde.
Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública: manual técnico-operacional.[livro online]. Brasília: MS; 2016. [acesso em 08 Maio 2019] Disponível em http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Manual_de_Diretrizes_Eliminacao_Hanseniase.pdf |