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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6836722


6836722

PROTÓTIPO DE UMA APLICAÇÃO DE CELULAR PARA COLETA DE VESTÍGIOS FORENSES POR ENFERMEIROS

Autores:
Thiago Augusto Soares Monteiro da Silva|thiagoams@bol.com.br|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|doutorando Em Enfermagem|escola de Enfermagem Anna Nery/universidade Federal do Rio de Janeiro ; Maria José Coelho||enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|escola de Enfermagem Anna Nery/universidade Federal do Rio de Janeiro ; Nébia Maria Almeida de Figueiredo||enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|escola de Enfermagem Alfredo Pinto/universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ; Alexandre Barbosa de Oliveira||enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor|escola de Enfermagem Anna Nery/universidade Federal do Rio de Janeiro ; Fábio Lúcio Tavares||enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor|universidade Federal do Espírito Santo (ufes)

Resumo:
A Enfermagem Forense é uma especialidade ainda incipiente no Brasil, cujos princípios são pautados no cuidado a vítimas de violências e perpetradores, na coleta e preservação de vestígios contribuindo para uma investigação criminal. Objetivos: Desenvolver e validar um protótipo de aplicação de celular para a coleta de vestígios forenses por enfermeiros.  Método: Trata-se de uma pesquisa caracterizada como aplicada e descritiva. Os sujeitos foram 10 enfermeiros atuantes no setor de emergência. A coleta de dados foi realizada em 4 fases de prototipação: 1ª etapa - elencar os conteúdos do protótipo. 2ª etapa – elaboração de projeto e na 3ª etapa – construção do protótipo - Este aplicativo foi desenvolvido na Integrated Development Environment (IDE) Intel XDK. 4ª etapa – avaliação do protótipo – os enfermeiros receberam um dispositivo móvel com a aplicação e para teste e posteriormente foi realizada uma entrevista. Resultados: A aplicação conta com um banco de dados interno, onde o usuário o alimenta com as informações, antes solicitadas em ficha de papel, a partir de um formulário dividido em abas e acrescenta imagens com a câmera do smartphone ou tablet. O aplicativo proporciona mobilidade e acesso rápido aos dados, visto que estão armazenados no banco de dados interno e é possível consultá-los a qualquer momento. Os sujeitos apresentaram uma média de tempo de 10 minutos para preenchimento, relataram que a aplicação é de fácil manuseio e auto-instrutiva, sugeriram adequações tais como mais informações sobre religião, no item agressor que fosse incluído mais tipos de relações com a vítima. Conclusão: Identificou-se que a aplicação permitiu maior dinamismo e praticidade na coleta de vestígios forenses: Contribuições: reflexões sobre a necessidade de elaboração de um protocolo para coleta e preservação de vestígios forenses por enfermeiros na unidade de emergência.


Referências:
Lynch VA. Forensic nursing science: Global strategies in health and justice. Egyptian Journal of Forensic Sciences, 2011, 1, 69-76. Freitas LCM, Guedes MTS, Santiago LC. Proposta de um software-protótipo para uso na assistência a pacientes com cateter central de inserção periférica (PICC). J.res.:fundam.care.online 2017. abr./jun. 9(2): 536-544. Lynch VA., Barber J. Forensic nursing. St. Louis, MO: Elsevier; 2010. Gomes A. Enfermagem Forense. Portugal: Editora Lidel, v.1, 2014. Silva, KB, de Cássia Silva, R. ENFERMAGEM FORENSE: UMA ESPECIALIDADE A CONHECER. Cogitare Enfermagem [Internet]. 2009;14(3):564-568.