6836722 | PROTÓTIPO DE UMA APLICAÇÃO DE CELULAR PARA COLETA DE VESTÍGIOS FORENSES POR ENFERMEIROS | Autores: Thiago Augusto Soares Monteiro da Silva|thiagoams@bol.com.br|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|doutorando Em Enfermagem|escola de Enfermagem Anna Nery/universidade Federal do Rio de Janeiro ; Maria José Coelho||enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|escola de Enfermagem Anna Nery/universidade Federal do Rio de Janeiro ; Nébia Maria Almeida de Figueiredo||enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|escola de Enfermagem Alfredo Pinto/universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ; Alexandre Barbosa de Oliveira||enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor|escola de Enfermagem Anna Nery/universidade Federal do Rio de Janeiro ; Fábio Lúcio Tavares||enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor|universidade Federal do Espírito Santo (ufes) |
Resumo: A Enfermagem Forense é uma especialidade ainda incipiente no Brasil, cujos
princípios são pautados no cuidado a vítimas de violências e perpetradores, na
coleta e preservação de vestígios contribuindo para uma investigação criminal.
Objetivos: Desenvolver e validar um protótipo de aplicação de celular para a
coleta de vestígios forenses por enfermeiros. Método: Trata-se de uma
pesquisa caracterizada como aplicada e descritiva. Os sujeitos foram 10
enfermeiros atuantes no setor de emergência. A coleta de dados foi realizada
em 4 fases de prototipação: 1ª etapa - elencar os conteúdos do protótipo. 2ª
etapa – elaboração de projeto e na 3ª etapa – construção do protótipo - Este
aplicativo foi desenvolvido na Integrated Development Environment (IDE) Intel
XDK. 4ª etapa – avaliação do protótipo – os enfermeiros receberam um
dispositivo móvel com a aplicação e para teste e posteriormente foi realizada
uma entrevista. Resultados: A aplicação conta com um banco de dados interno,
onde o usuário o alimenta com as informações, antes solicitadas em ficha de
papel, a partir de um formulário dividido em abas e acrescenta imagens com a
câmera do smartphone ou tablet. O aplicativo proporciona mobilidade e acesso
rápido aos dados, visto que estão armazenados no banco de dados interno e é
possível consultá-los a qualquer momento. Os sujeitos apresentaram uma média
de tempo de 10 minutos para preenchimento, relataram que a aplicação é de
fácil manuseio e auto-instrutiva, sugeriram adequações tais como mais
informações sobre religião, no item agressor que fosse incluído mais tipos de
relações com a vítima. Conclusão: Identificou-se que a aplicação permitiu
maior dinamismo e praticidade na coleta de vestígios forenses: Contribuições:
reflexões sobre a necessidade de elaboração de um protocolo para coleta e
preservação de vestígios forenses por enfermeiros na unidade de emergência.
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Lynch VA., Barber J. Forensic nursing. St. Louis, MO: Elsevier; 2010.
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Silva, KB, de Cássia Silva, R. ENFERMAGEM FORENSE: UMA ESPECIALIDADE A CONHECER. Cogitare Enfermagem [Internet]. 2009;14(3):564-568. |