6820254 | CARACTERIZAÇÃO DOS ENFERMEIROS ESTOMATERAPEUTAS EGRESSOS DA UERJ: ANÁLISE SOCIOECONÔMICA E PROFISSIONAL | Autores: Carolina Cabral Pereira da Costa|carolcuerj@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|uerj ; Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza|norval_souza@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|uerj |
Resumo: Objetivo: Caracterizar os aspectos socioeconômicos e profissionais dos
egressos do Curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Método: Estudo quantitativo,
transversal e descritivo. A amostra foi composta por 43 estomaterapeutas
egressos da Uerj, entre os anos de 2008 a 2013, os quais responderam um
questionário, utilizando a ferramenta _Google Docs_, através do aplicativo
_Google Forms_. A análise dos dados ocorreu por meio da estatística descritiva
simples. Resultado: Constatou-se que a maioria dos estomaterapeutas era do
sexo feminino (41 -95%). Esses dados ratificam que a enfermagem é
essencialmente constituída por mulheres, o que se observou nestes egressos da
Uerj. Em relação a cor/raça, a maioria (23 - 53,4%) dos estomaterapeutas se
declarou como brancos e apresentavam renda líquida entre 3.001 e 6.000 reais
(20 - 46,5%), considerando-se todos os vínculos de trabalho. Evidenciou-se que
29 (67,4%) egressos possuíam outra especialização _lato sensu _e 14 (32,6%)
cursaram somente a pós-graduação em estomaterapia. Aprofundando-se na
caracterização profissional destes especialistas, verificou-se que 23 (53%)
não trabalham como estomaterapeutas. A maioria dos egressos relatou ter mais
de um emprego, com destaque para o duplo vínculo. Conclusão: Os egressos
tendem ao acúmulo de vínculos de trabalho como forma de aumentar sua renda
mensal, fruto das consequências do modelo neoliberal, ora vigente,
favorecendo, ainda, a precariedade das relações e dos vínculos laborais. Além
disso, como forma de se manterem nos postos de trabalho e aumentarem as
oportunidades de crescimento, percebe-se que os egressos necessitaram realizar
mais de um curso de pós-graduação. Contribuições para a Enfermagem:
Favoreceu-se a reflexão sobre o panorama de egressos de um curso de
especialização como forma de estabelecer estratégias futuras de
impulsionamento destes enfermeiros no atual mercado de trabalho.
Referências: Bardin L. Análise de conteúdo. 3. ed. Lisboa: Edições 70; 2011.
Silva KL. et al. Enfermeiros migrantes no Brasil: características demográficas, fluxos migratórios e relação com o processo de formação. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2016; 24, e2686.
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