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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6817043


6817043

VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA: PUBLICAÇÕES NAS MÍDIAS IMPRESSAS DO RIO DE JANEIRO

Autores:
Camilly de Oliveira Novaes|camillynovaes@gmail.com|estudante|acadêmica de Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Mercedes Neto|mercedesneto.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Ciências|professora Adjunta|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Mary Hellem Silva Fonseca|maryhellem96@gmail.com|estudante|acadêmica de Enfermagem|voluntária Em Projeto de Extensão|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj) ; Julia Graziella Silva do Nascimento|jullie.nascimento@gmail.com|estudante|acadêmica de Enfermagem|bolsista de Extensão|universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj)

Resumo:
**Introdução**: As mídias jornalísticas começaram a noticiar os casos de Febre Amarela nos veículos impressos e digitais, proporcionado as ações de imunoprevenção. **Objetivo**: Identificar as reportagens noticiadas sobre as campanhas de vacinação contra Febre Amarela no Estado do Rio de Janeiro em 2017. **Método**: Estudo do tipo descritivo, com coleta de dados realizada na Biblioteca Nacional. Foi acessado cada jornal em blocos de 15 ou mensal. Os periódicos escolhidos foram O Globo, Extra e Meia Hora, por serem os mais circulados no cenário da epidemia. **Resultados**: As reportagens descreveram as campanhas de vacinação, bloqueios e os dias D, ressaltando a lotação nos postos de saúde pela procura da vacina, a escassez da mesma em alguns lugares e informações sobre as doses, que de fracionadas passaram a ser plenas. Foram encontradas 44 publicações, sendo 15 (34%) no Jornal O Globo, 12 (27%) no Meia Hora e 17 (38%) no Extra. Vale destacar que destas reportagens, todas as publicações do O Globo foram em março, e os outros com maior proporção de registros – Meia Hora (58,3%) e Extra (52,9%). **Conclusão**: A concentração das publicações foi o mês de março em todos os periódicos, nas abordagens da campanha de vacinação e também nos bloqueios realizados. Este período pode ser reflexo do momento em que as autoridades lançaram o alerta da epidemia nos espaços midiáticos, que por consequência aumenta o número de informações para os leitores.  **Contribuições ou Implicações para Enfermagem: **Em tempos de movimentos antivacinação, a informação sobre vacinas nas redes midiáticas podem influenciar as decisões das pessoas na busca pela imunoprevenção, e a Enfermagem é promotora destas ações.


Referências:
¹ALZAMORA, G. BICALHO, L. A DINÂMICA TRANSMÍDIA DE FAKE NEWS: interações sociais em torno da concepção pragmática de verdade. Belo Horizonte: Compós; 2018. ²FONSECA, F. Mídia, poder e democracia: teoria e práxis dos meios de comunicação. Brasília: Revista Brasileira de Ciência Política; 2011. Nº 6, pg 41-69. ³ALMEIDA, M. A promoção da saúde nas mídias sociais – Uma análise do perfil do Ministério da Saúde no Twitter. Goiânia: Universidade Federal de Goiás; 2012.