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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6738303


6738303

PERFIL DE APRAZAMENTO MEDICAMENTOSO NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR DE ADOLESCENTES

Autores:
Gabriela Francisco Silva|gabrielafs1004@gmail.com|enfermagem|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Tainá Bastos dos Santos|taina.bastos05@gmail.com|enfermagem|especialista Em Enfermagem Em Saúde do Adolescente Pelo Programa de Residência de Enfermagem Em Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Ja ; Ellen Márcia Peres|ellenperes@globo.com|enfermagem|doutora Em Saúde Coletiva- Área de Concentração Política, Planejamento E Administração Em Saúde, Pelo Ims/uerj|enfermeira|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Helena Ferraz Gomes|helenafg1@yahoo.com.br|enfermagem|doutoranda Em Enfermagem - (ppgenf/uerj)|enfermeira|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Gabriela Porto Salles de Assis|salles.gabriela@hotmail.com|enfermagem|especialista Em Enfermagem Em Saúde do Adolescente Pelo Programa de Residência de Enfermagem Em Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do

Resumo:
PERFIL DE APRAZAMENTO MEDICAMENTOSO NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR DE ADOLESCENTES **Objetivo:** caracterizar o aprazamento medicamentoso estabelecido por enfermeiros. **Método:** Recorte de um estudo de abordagem quantitativa, retrospectivo, transversal, a partir da análise documental, desenvolvido em uma unidade especializada de assistência integral à Saúde do Adolescente de um hospital público do Rio de Janeiro, cuja amostra constituiu-se de 79 prescrições. A coleta ocorreu no mês de agosto 2017, por meio da análise do prontuário de pacientes hospitalizados. Foram analisadas as variáveis intervalo solicitado e os horários aprazados. As mesmas foram tabuladas e analisadas através de estatística descritiva simples. A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética, sob o parecer n0. 2.022.282. **Resultados:** identificou-se 503 medicamentos aprazados em 79 prescrições, num total de 1043 doses aprazadas. Quanto ao horário, os dados mostram uma proporção ligeiramente superior de aprazamentos no serviço noturno com 529 doses aprazadas comparado com o serviço diurno que concentrou 514 doses aprazadas. Identificou-se que existem quatro horários de pico para administração de medicamentos no serviço diurno que correspondem as 10h (n=102 doses), 12h (n=64 doses), 14h (n=93 doses) e 18h (n=112 doses), e dois horários de pico no serviço noturno que são 22h (n=162 doses) e 06h (n=185 doses). Tais horários concentram juntos 69% de todos os aprazamentos nas 24 horas. **Conclusão: **Compete ao enfermeiro conferir de responsabilidade singular, pautada na observação do quadro clínico de cada paciente e nas potenciais interações medicamentosas que podem advir de aprazamentos burocráticos. **Contribuições para Enfermagem: **É preciso analisar até que ponto a rotina do aprazamento burocrático, acrítico, sem levar em conta as possíveis interações medicamentosas, não reflete precarização das condições do trabalho da enfermagem, uma vez que o número de trabalhadores no cuidado, via de regra, é sempre aquém da demanda de assistência exigida, ou de fragilidades na formação acadêmica de enfermeiros.


Referências:
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