6714196 | Perfil de Risco de Quedas de pacientes em um serviço de Emergência: Conhecendo para Intervir. | Autores: Daniele Maciel de Lima Silva|danielemacieluff@gmail.com|enfermeira|pós-graduada Em Enfermagem Dermatológica/ Mestranda do Mpes-uff|coordenadora de Enfermagem do Serviço de Emergência do Hospital Universitário Antonio Pedro|universidade Federal Fluminense ; Ana Karine Ramos Brum|karinebrum@yahoo.com.br|enfermeira|pós-doutora Em Enfermagem Hospitalar/ Doutora Em Enfermagem Na Área Hospitalar/ Especialista Em Geriatria E Gerontologia Pela Uff E Sbgg/rj|docente do Mfe-departamento de Fundamentos de Enfermagem E ; Doralice das Graças de Melo Calvo|doracalvo@gmail.com|terapeuta Ocupacional|mestranda do Mpes/uff|terapeuta Ocupacional No Crasi- Huap|universidade Federal Fluminense ; Debora Cristina Mendonça de Andrade|deboracmandrade@yahoo.com.br|enfermeira|mestranda do Mpes/uff|enfermeira do Cbmerj/ Instrutora Na Empresa Reanime-rio|universidade Federal Fluminense |
Resumo: A queda é um importante evento adverso que pode ocorrer em uma instituição
hospitalar, sendo pela ANVISA o segundo mais notificado entre 2014 e 2018.
Apesar de todos os setores serem cenário de risco para a ocorrência deste
evento, mas entendendo que a particularidade de alguns ambientes possa
influenciar na falta de prevenção para fatores intrínsecos, este estudo
objetivou traçar perfil de risco de queda de pacientes atendidos em um serviço
de emergência num hospital universitário do Estado do Rio de Janeiro. Método:
estudo quantitativo, com abordagem descritiva, que teve como cenário o Serviço
de Emergência de um Hospital Universitário do Estado do Rio de Janeiro.
Utilizou-se a Morse Fall Scale traduzida e adaptada para língua portuguesa
aplicada a pacientes que aceitassem os termos do estudo conforme aprovação em
comitê de ética, com um total de 79 pacientes (IC: 95%), posteriormente
realizou-se análise estatística simples. Resultados: Participaram 41 homens e
38 mulheres e foram coletados dados nos três ambientes deste serviço:
hipodermia, setor de internação e corredor, com 24, 33 e 22 escalas coletadas
respectivamente sendo 58% dos participantes eram idosos. Neste estudo, os
homens estavam mais sujeitos a queda (68% com resultado alto risco de quedas)
que as mulheres (58% com este resultado). Dentre os três setores o que mais
continha pacientes internados com alto risco de quedas era o corredor (68%),
seguido pelo setor hipodermia (66%) e por último o setor de internação (57%),
sendo que o corredor não tinha nenhum paciente com baixo risco. Conclusão:
Este estudo clareou a visão quanto ao conhecimento planejamento de
intervenções a fim de reduzir os riscos a que estes pacientes já estão
predispostas, tornando a assistência focada a necessidades dos que ali estão
internados.
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