6449438 | A OCORRÊNCIA DE BOAS PRÁTICAS DURANTE O PERÍODO EXPULSIVO DO TRABALHO DE PARTO EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE FORTALEZA-CE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Paloma Gabrielly Amorim Monteiro|pmonteeiro@hotmail.com|enfermagem|enfermeira|residente Em Enfermagem Obstétrica|universidade Federal do Ceará (ufc) ; Cindy Enia Pimenta Magalhães|cindyenia4@gmail.com|enfermagem|enfermeira|residente Em Enfermagem Obstétrica|universidade Federal do Ceará (ufc) ; Maria Evilene Macena de Almeida|evilenemacena@gmail.com|enfermagem|enfermeira|residente Em Enfermagem Obstétrica|universidade Federal do Ceará (ufc) ; Emanuella Moraes de Sousa|emanuellamoraes17@gmail.com|enfermagem|enfermeira|residente Em Enfermagem Obstétrica|universidade Federal do Ceará (ufc) ; Cinthia Maria Gomes da Costa Escoto Esteche|cinthiaesteche@gmail.com|enfermagem|enfermeira|mestre Em Enfermagem|universidade Federal do Ceará (ufc) |
Resumo: **Objetivo: **Apresentar a ocorrência da realização das boas práticas de atenção ao parto, durante o período expulsivo, em uma maternidade pública cearense.** Metodologia:** Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido em uma maternidade pública de referência em Fortaleza-CE pelo acompanhamento dos trabalhos de parto da instituição durante o período de prática da residência de enfermagem obstétrica da Universidade Federal do Ceará, no mês de março de 2019. **Resultados:** No que se refere às boas práticas no período expulsivo, pôde-se perceber que a duração desse período não costuma ser acelerada pelos profissionais da instituição, enquanto os mesmos prestam assitência, e a posição para dar a luz é, na maioria das vezes, a que as parturientes escolhem adotar, inclusive as verticais. Sobre os puxos, a prévia orientação sobre o momento certo de fazer força geralmente é realizada, de modo a respeitar a necessidade do início do puxo pela mulher, porém ainda há um direcionamento sobre a maneira “correta” de empurrar. Já sobre as técnicas para prevenir o trauma perineal, a conduta de proteção ativa do períneo é bastante utilizada. E no que tange as práticas não recomendadas, a episiotomia não é realizada como rotina e a pressão de fundo de útero não se aplica, conforme orientação da OMS. **Conclusão: **As práticas que estão sendo implementadas nas mulheres durante o trabalho de parto, pelos profissionais que as assistem, corroboram com o conhecimento técnico quanto a adesão às boas práticas. **Implicações para a Enfermagem: **A realização das boas práticas promove uma atenção obstétrica humanizada, baseada em evidências científicas, gerando uma experiência de parto positiva e evitando intervenções desnecessárias.
Referências: World Health Organization. WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience. Geneva: World Health Organization; 2018.
Pereira SB, Diaz CMG, Backes MTS, Ferreira CLL, Backes DS. Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento na perspectiva de profissionais de saúde. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018; 71(suppl 3):1393-9. |