6440511 | QUALIDADE DE VIDA E AUTOESTIMA DE PESSOAS COM FERIDAS CRÔNICAS | Autores: Fernanda Bonato Zuffi|fbzuffi@yahoo.com.br|enfermeira|mestrado Em Enfermagem Em Saúde Pública|professor Assistente|universidade Federal do Triângulo Mineiro ; Leila Aparecida Kauchakje Pedrosa|leila.kauchakje@terra.com.br|enfermeira|doutorado|professor Associado|universidade Federal do Triângulo Mineiro ; Graziella Araújo Peres|graziella_peres@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Atenção À Saúde|orientadora de Curso|senac ; Nayara Cândida Gomes|nayarinha_gomes@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Atenção À Saúde|discente|universidade Federal do Triângulo Mineiro ; Judete Silva Nunes|judetenunes@uol.com.br|enfermeira|gestão da Clínica Nas Regiões de Saúde Pelo Hospital Sírio Libanês|discente|universidade Federal do Triângulo Mineiro |
Resumo: As feridas crônicas (FC) em membros inferiores causam efeitos psicológicos e
sociais que afetam a qualidade de vida (QV) dos pacientes. Objetivo: Analisar
a influência de variáveis sociodemográficas, clínicas e autoestima sobre a QV
relacionada à saúde de pacientes com FC. Estudo observacional, analítico,
transversal, com abordagem quantitativa. Amostra composta por 99 pacientes,
utilizado o questionário de caracterização sociodemográfica e clínica;
Questionário de QV para pessoa com feridas Versão abreviada ((FLQA-wk*) e a
Escala de Autoestima de Rosenberg. Verificou-se que a maioria era do sexo
masculino (60,6%); média de idade de 61,11anos; ensino fundamental incompleto
(25,3%); casado (41,4%) e com úlcera venosa (58,6%). A média do tempo de
ferida foi 60,24 meses e do número de feridas 1,27. A média do escore de
autoestima foi 26,42 pontos e verificou-se melhor QV no domínio Bem estar
Psicológico (2,85). Pacientes do sexo feminino; com companheiro; sem
escolaridade e com úlcera de pé diabético havia melhor QV e a autoestima
influenciou significativamente o escore de QV (β=-0,285; _p_=0,004). Assim
sendo, conhecer as características clínicas das feridas e a situação atual dos
pacientes quanto a QV possibilita melhor compreensão das queixas e melhor
planejamento assistencial contribuindo para melhor QV dos mesmos.
**Palavras-chave: **Ferimentos. Lesões. Autoimagem. Qualidade de vida.
As feridas crônicas (FC) em membros inferiores causam efeitos psicológicos e
sociais que afetam a qualidade de vida (QV) dos pacientes. Objetivo: Analisar
a influência de variáveis sociodemográficas, clínicas e autoestima sobre a QV
relacionada à saúde de pacientes com FC. Estudo observacional, analítico,
transversal, com abordagem quantitativa. Amostra composta por 99 pacientes,
utilizado o questionário de caracterização sociodemográfica e clínica;
Questionário de QV para pessoa com feridas Versão abreviada ((FLQA-wk*) e a
Escala de Autoestima de Rosenberg. Verificou-se que a maioria era do sexo
masculino (60,6%); média de idade de 61,11anos; ensino fundamental incompleto
(25,3%); casado (41,4%) e com úlcera venosa (58,6%). A média do tempo de
ferida foi 60,24 meses e do número de feridas 1,27. A média do escore de
autoestima foi 26,42 pontos e verificou-se melhor QV no domínio Bem estar
Psicológico (2,85). Pacientes do sexo feminino; com companheiro; sem
escolaridade e com úlcera de pé diabético havia melhor QV e a autoestima
influenciou significativamente o escore de QV (β=-0,285; _p_=0,004). Assim
sendo, conhecer as características clínicas das feridas e a situação atual dos
pacientes quanto a QV possibilita melhor compreensão das queixas e melhor
planejamento assistencial contribuindo para melhor QV dos mesmos.
** **
Referências: ALMEIDA, W. A. et al. Fatores associados à qualidade de vida de pessoas com feridas complexas crônicas. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 9-16, jan./mar. 2018.
BORGES, E. L. et al. Prevenção de recidiva de úlcera varicosa: um estudo de coorte. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 9-16, 2016.
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio. -- São Paulo : Editora Clannad, 2017.
PASSADOURO, R. et al. Características e prevalência da ferida crónica. Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, Lisboa, v. 74, n. 1, p. 45-51, 2016.
ROCHA, E. A; ALEXANDRE, N. M. C; SILVA, J. V. Cultural adaptation and validation of the Freiburg Life Quality Assessment – Wound Module to Brazilian Portuguese. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, v. 24, p. e2684, 2016.
SALOMÉ, G. M.; FERREIRA, L. M. Impacto do curativo de espuma não aderente com Ibuprofeno na vida dos pacientes com úlcera venosa. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Rio de Janeiro, v.44, n.2, p. 116-124,2017SILVA, T. G. et al. Avaliação da qualidade de vida de pacientes portadores de feridas crônicas atendidos no ambulatório de cicatrização do Hospital Universitário de Sergipe. Revista Brasileira de Qualidade de Vida, Ponta Grossa, v. 9, n. 3, p. 234-246, jul./set. 2017
SOUZA, A.J.G. Autoestima e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa atendidas na atenção primária. 2014. 85 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.
SOUZA, A.J.G. et al. Autoestima de pessoas com úlcera venosa. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, Fortaleza, v.18, n.5, p. 569-76, set./out., 2017. |