6428593 | PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM PERNAMBUCO (2013-2017) | Autores: Ana Paula Esmeraldo Lima|nicalima@gmail.com|enfermeiro|doutorado|professor|universidade Federal de Pernambuco ; Maria Gabriela Silva dos Santos|gabriela.122@hotmail.com|enfermeiro|graduado|enfermeira|universidade Federal de Pernambuco ; Luciana Pedrosa Leal|lucianapleal@hotmail.com|enfermeiro|doutorado|professor|universidade Federal de Pernambuco ; Nayara Francisca Cabral de Sousa|nayarafcsousa@gmail.com|enfermeiro|mestrado|enfermeira|universidade Federal de Pernambuco ; Gabrielly Almeida de Oliveira Cavalcanti||estudante|graduanda|estudante|universidade Federal de Pernambuco |
Resumo: **Objetivo**: Analisar o perfil epidemiológico da mortalidade neonatal no Estado de Pernambuco entre os anos de 2013 e 2017. **Método**: Estudo transversal, com população composta pelos óbitos neonatais ocorridos no estado de Pernambuco no período avaliado. Os dados foram obtidos a partir do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e do Sistema de Informação sobre Mortalidade, disponibilizados pela Secretaria de Saúde de Pernambuco. Foram analisadas variáveis relativas à mãe, à assistência pré-natal, ao tipo de parto, condições de nascimento e investigação de causa básica do óbito. Os dados foram processados no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS versão 21.0) e analisados mediante análise descritiva. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, sob parecer 2.830.381. **Resultados**: Foram verificados 6.635 óbitos neonatais no estado de Pernambuco e a maior taxa de mortalidade neonatal foi de 10,0 óbitos a cada 1000 nascidos vivos, em 2016. Quanto às características maternas, 48,9% das mães tinham de 8 e 11 anos de estudo, idade entre 19 a 30 anos (54,3%), compareceram de 4 a 6 consultas de pré-natal (39,2%) e pariram por via vaginal (59,7%). Em relação aos óbitos neonatais, 55,4% era do sexo masculino, prematuros (73,4%), baixo peso (39,5%) e com baixo índice Apgar no primeiro (72,3%) e no quinto minuto (52,4%). As principais causas do óbito foram doenças broncopulmonares (20,1%), seguidas pelas causas infecciosas (18,6%) e relacionadas ao parto (12,2%). **Conclusão**: o grande número de óbitos neonatais traz a discussão sobre a necessidade de melhorar a qualidade da assistência prestada no período perinatal. **Contribuições para Enfermagem**: o enfermeiro deve promover ações direcionadas à prevenção do parto prematuro e de suas consequências por meio do acompanhamento efetivo da gestante durante as consultas de pré-natal.
Referências: 1. Carlo WA, Travers CP. Maternal and neonatal mortality: time to act. Jornal de pediatria, 92(6):543-5, 2016.
2. de Paula Júnior JD, Lucas ES, Cunha LMC, Machado MDGM, Pedrosa RL. Perfil da mortalidade neonatal no município de Ubá/MG, Brasil (2008-2010). Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research, 18(3), 24-31, 2017. |