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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6377931


6377931

INDICADOR DE ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS EM TERAPIA INTENSIVA

Autores:
Ana Paula Pegado Bordignon|bordignonanaenf@gmail.com|estudante|graduação|relatora|universidade do Estado do Rio de Janeiro - Uerj ; Tatianne Soares Pereira|ttsope97@gmail.com|estudante|graduação|coautora|universidade do Estado do Rio de Janeiro - Uerj ; Flavia Giron Camerini|fcamerini@gmail.com|enfermeira|doutora|professora Adjunta|universidade do Estado do Rio de Janeiro - Uerj ; Cristiane Helena Gallasch|cristiane.gallasch@gmail.com|enfermeira|doutora|professora Adjunta|universidade do Estado do Rio de Janeiro - Uerj ; Cintia Silva Fassarella|cintiafassarella@gmail.com|enfermeira|doutora|professora Adjunta|universidade do Estado do Rio de Janeiro - Uerj

Resumo:
INDICADOR DE ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS EM TERAPIA INTENSIVA **Objetivo: **Analisar o indicador de taxa de erros na administração de medicamentos em quatro unidades de terapia intensiva, a partir do Protocolo de Segurança na Prescrição do Ministério da Saúde/Brasil. **Método: **Estudo documental, transversal, de natureza quantitativa, realizado em quatro unidades intensivas de um Hospital Universitário do Rio de Janeiro, entre novembro de 2018 e abril de 2019. As unidades de análise utilizadas foram as prescrições medicamentosas e os balanços hídricos dos pacientes internados nestes setores. Os dados foram coletados por meio de instrumento elaborado pela equipe de pesquisa, organizados, analisados após tabulação e calculados através da fórmula: Taxa de EA = n° de medicamentos administrados com erro de omissão / n° total de medicamentos administrados x 100. Pesquisa aprovada pelo CEP em 18/10/2018, sob parecer n° 2.970.036. **Resultados: **Foram analisadas 540 prescrições de 289 pacientes, com 6.426 medicamentos prescritos, 5.307 administrados, sendo 1.783 (13,27%) MPP. Verificou-se que em 133 (24,63%) prescrições não houve checagem de todas as medicações, destas, 260 medicamentos não checados e 101 (38,85%) MPP. Foram identificados 142 medicamentos administrados e não registrados no balanço hídrico, sendo 41 (28,87%) MPP. A Taxa de EA foi de 7,57%. **Conclusão: **Esta taxa é considerada baixa em relação a estudos anteriores realizados em dois hospitais de São Paulo em 2014, onde a taxa de erro na administração de medicamentos variou de 14,8% a 17,31%. Entende-se que estão sendo adotadas medidas para diminuir a ocorrência de erros na atividade de administração de medicamentos.** Contribuição para enfermagem: **A mensuração contínua do indicador relacionado a administração de medicamentos, contribui para a prática da enfermagem, uma vez que quantifica o problema e permite a análise continuada das ações de segurança do paciente.


Referências:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. Brasília (DF): ANVISA; 2013. Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP). Medicamentos potencialmente perigosos de usos hospitalar e ambulatorial - lista atualizada. Bol ISMP; 2015;4(3):1-8. REIS, D.A.; PAZIN-FILHO, A. Estudo dos incidentes relacionados aos medicamentos de alta vigilância em um hospital terciário de emergência. Revista Qualidadehc, 2013; [aceso em 26 de julho de 2018]. Disponível em://www.hcrp.usp.br/revistaqualidade/uploads/Artigos/119/119.pdf>. TEIXEIRA, T.C. ; CASSIANI, S.H. Análise de causa raiz de acidentes por quedas e erros de medicação em hospital. Acta Paul Enferm, 2014; [acesso em 26 de julho de 2018]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v27n2/0103-2100-ape-27-02-0100.pdf>.