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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6232890


6232890

VIVÊNCIA DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM ADULTOS.

Autores:
Vanessa Piccinin Paz|vanessa.piccinin7@gmail.com|enfermeira|mestre|enfermeira|universidade Federal do Paraná ; Maria de Fátima Mantovani|mfatimamantovani@ufpr.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal do Paraná ; Nen Nalú Alves das Mercês|nennalu@ufpr.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal do Paraná

Resumo:
OBJETIVO: Descrever a vivência das pessoas após o infarto agudo do miocárdio. MÉTODO: pesquisa qualitativa descritiva, realizada no período de fevereiro a maio de 2018 com 12 adultos jovens. Foi submetido ao Comitê de Ética do Paraná, sob o Parecer nº 3.127.897. Utilizou-se para a coleta de dados questionário semiestruturado, roteiro de entrevista e diário de campo. As entrevistas foram gravadas com o consentimento prévio dos entrevistados. Para a analise de dados aplicou-se um software de pesquisa qualitativa. As entrevistas foram transcritas e lidas na integra, sendo estas separadas em categorias menores de informação. RESULTADO: na analise textual emergiram seis classes nominadas pela pesquisadora em: classe 1- (Des)cuidado e (Des)conhecimento; classe 2- Estilo de vida e adoecimento; classe 3- Herança e crenças no adoecimento; classe 4 – Idas e vindas na busca para o cuidado à saúde; classe 5 – Antecedentes e consequentes e classe 6- (In)certeza para o futuro. CONCLUSÃO: verificou-se que os participantes desconhecem o processo de adoecimento e negam a gravidade do evento cardíaco. Sentimento de medo da incapacidade e morte relacionada a um novo episódio permeiam os relatos dos participantes. Observou-se que os cuidados as pessoas com doenças crônicas, vãos além do tratamento na agudização, pois existe a necessidade de conhecer as crenças, valores e o contexto que as cercam. Assim, torna-se necessário a construção de um vínculo de confiança e respeito, para que se estabeleça uma relação de apoio continuado, a fim de auxiliar no gerenciamento do cuidado à saúde. CONTRIBUIÇÃO PARA ENFERMAGEM: refere-se à ênfase que deve ser dada, durante a formação de futuros enfermeiros, para a escuta ativa e a valorização dos sinais e sintomas referidos pelas pessoas acometidas por uma doença crônica.


Referências:
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