6232890 | VIVÊNCIA DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM ADULTOS. | Autores: Vanessa Piccinin Paz|vanessa.piccinin7@gmail.com|enfermeira|mestre|enfermeira|universidade Federal do Paraná ; Maria de Fátima Mantovani|mfatimamantovani@ufpr.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal do Paraná ; Nen Nalú Alves das Mercês|nennalu@ufpr.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal do Paraná |
Resumo: OBJETIVO: Descrever a vivência das pessoas após o infarto agudo do miocárdio.
MÉTODO: pesquisa qualitativa descritiva, realizada no período de fevereiro a
maio de 2018 com 12 adultos jovens. Foi submetido ao Comitê de Ética do
Paraná, sob o Parecer nº 3.127.897. Utilizou-se para a coleta de dados
questionário semiestruturado, roteiro de entrevista e diário de campo. As
entrevistas foram gravadas com o consentimento prévio dos entrevistados. Para
a analise de dados aplicou-se um software de pesquisa qualitativa. As
entrevistas foram transcritas e lidas na integra, sendo estas separadas em
categorias menores de informação. RESULTADO: na analise textual emergiram seis
classes nominadas pela pesquisadora em: classe 1- (Des)cuidado e
(Des)conhecimento; classe 2- Estilo de vida e adoecimento; classe 3- Herança e
crenças no adoecimento; classe 4 – Idas e vindas na busca para o cuidado à
saúde; classe 5 – Antecedentes e consequentes e classe 6- (In)certeza para o
futuro. CONCLUSÃO: verificou-se que os participantes desconhecem o processo de
adoecimento e negam a gravidade do evento cardíaco. Sentimento de medo da
incapacidade e morte relacionada a um novo episódio permeiam os relatos dos
participantes. Observou-se que os cuidados as pessoas com doenças crônicas,
vãos além do tratamento na agudização, pois existe a necessidade de conhecer
as crenças, valores e o contexto que as cercam. Assim, torna-se necessário a
construção de um vínculo de confiança e respeito, para que se estabeleça uma
relação de apoio continuado, a fim de auxiliar no gerenciamento do cuidado à
saúde. CONTRIBUIÇÃO PARA ENFERMAGEM: refere-se à ênfase que deve ser dada,
durante a formação de futuros enfermeiros, para a escuta ativa e a valorização
dos sinais e sintomas referidos pelas pessoas acometidas por uma doença
crônica.
Referências: 1 GYBERG, A. et al. Women´s help-seeking behavior during a first acute myocardial infarction. Scand. J. Caring. Sci. [online], v. 30, n. 4, p. 670-677, 2016. Disponível em: www.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/scs.12286. Acesso em: 10 jun. 2017.
2 VIEIRA, M. B. et al. Percepções de homens após infarto agudo do miocárdio. Rev. Bras. Promoç. Saúde, Fortaleza, v. 30, n. 3, p. 1-9, jul./set., 2017.
3 GARCIA, R. P. et al. A vivência da família após o infarto do miocárdio. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 34, n. 3, p. 171-178, 2013. Disponível em: file:///D:/Sistema/Downloads/38553-173960-1-PB.pdf. Acesso em: 12 jun. 2017.
4 SOUZA, M. Z.; OLIVEIRA, V. L. M. Vivenciando o infarto: experiência e expectativas dos pacientes. Esc. Anna N. Enferm., Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 72-79, abr. 2005.
5 COELHO, A.C. et al. Crenças, valores e atitudes dos familiares conviventes com pacientes coronariopatas. Rev. Min. Enferm., Belo Horizonte, v. 20, p. e980, 2016.
6 Gois KRS, Santos PA, Gois MBTC. Avaliação da qualidade de vida e mudanças de hábitos em pacientes pós infarto agudo do miocárdio: uma revisão integrativa. International Nursing Congress. Theme: good practices of nursing representations in the construction of society. May 9-12, 2017.
7 Oliveira LB, Püschel VAA. [Knowledge on disease and lifestyle changes in patients post-infarction]. Rev. Eletr. Enf. [Internet] 2013 [cited 2018 Dec 30]; 15 (4):1026-33. doi: 10.5216/ree.v15i4.18442. |