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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6221004


6221004

INDICADORES DE QUALIDADE ASSISTENCIAL PRODUZIDOS PELAS RESIDENTES DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA DO PRONAENF: ESTUDO DESCRITIVO.

Autores:
Ana Paula Rodrigues Ferreira da Silva|anapaulasilva@id.uff.br|estudante|estudante|estudante|universidade Federal Fluminense ; Helen Campos Ferreira|lenferreira@uol.com.br|enfermeira|vice-coordenadora E Professora|professora|universidade Federal Fluminense ; Aldira Samantha Garrido Teixeira||enfermeira|professora|professora|universidade Federal Fluminense

Resumo:
Introdução: O atual modelo da atenção obstétrica considera a gravidez e o parto eventos não naturais e sob risco. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ), preocupada com a qualidade da assistência ao parto, instituiu o Programa Cegonha Carioca (2010) que objetiva assegurar o acesso, a cobertura e a qualidade assistencial do pré-natal, parto e puerpério e a formação qualificada profissional. Metodologia: Apresenta-se os indicadores de qualidade assistencial produzidos pelas residentes de enfermagem obstétrica do PRONAENF, como proposta investigativa do projeto de iniciação científica (PIBIC) do Núcleo de Pesquisa Saúde Integral da Mulher e do recém-nascido (SIMRN) da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa - UFF. Neste estudo a população foi (n=48) das enfermeiras residentes, no período temporal de 2015 a 2018. Como critério de inclusão utilizou-se os registros dos relatórios de parto produzidos nos portfólios reflexivos acerca da assistência obstétrica realizada em Centro de Parto Natural da instituição hospitalar, cenário do treinamento profissional, fazendo pesquisa documental das fontes primárias. Resultados preliminares: os indicadores apontam que das tecnologias de cuidado em 2015, com 1988 partos vaginais por enfermeiras obstétricas, foram realizados: banho de aspersão 41,3%, deambulação 36,1%; movimentação pélvica 21,3%; uso da bola suíça 15,8%; 88, 4% respiração monitorizada; 23% aromaterapia; 11,9% uso da banqueta; 18,2% uso do cavalinho; 36,6% massagem; 36,8% técnica de rebozo; 83% penumbra; 35,3% colocar a mulher em decúbito lateral e 16,9% colocar a mulher em posição de quatro apoios. Conclusão: As enfermeiras obstétricas ainda não utilizam plenamente as tecnologias de cuidado por conta da ausência de educação para o parto nos serviços de pré- natal Observa-se que as tecnologias de cuidado não são apresentadas à população, causando insegurança e desconfiança daquilo que pode ser realizado junto a clientela.


Referências:
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