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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6197292


6197292

CONCEPÇÕES DE SAÚDE DE ADOLESCENTES QUE VIVEM COM HIV/AIDS

Autores:
Graciela Dutra Sehnem|graci_dutra@yahoo.com.br|enfermeiro|doutora Em Enfermagem|docente|ufsm ; Aline Cammarano Ribeiro|alinecammarano@gmail.com|enfermeiro|doutora Em Enfermagem|docente|ufsm ; Laís Antunes Wilhelm|laiswilhelm@gmail.com|enfermeiro|doutora Em Enfermagem|docente|ufsm ; Eliane Tatsch Neves|eliane.neves@ufsm.br|enfermeiro|doutora Em Enfermagem|docente|ufsm ; Eva Neri Rubim Pedro|evapedro@enf.ufrgs.br|enfermeiro|doutora Em Enfermagem|docente|ufsm

Resumo:
**Objetivo: **Conhecer as concepções de saúde de adolescentes que vivem com HIV/aids. **Método: **Pesquisa qualitativa realizada em um Serviço de Atendimento Especializado, de um município do interior do Rio Grande do Sul, com 15 adolescentes que vivem com HIV/aids. Utilizaram-se a entrevista semiestruturada e a análise temática. O estudo obteve aprovação ética sob CAAE 16870613.9.0000-5347. **Resultados: **As falas revelaram um modo de viver a vida muito característico dos adolescentes e não retrataram a aids em nenhum momento.  A saúde para esses adolescentes não seria meramente não ter doença ou não adoecer, mas sim se expressa pelo quanto se pode fazer vivendo as coisas prazerosas da vida. Esta elaboração do pensamento é interessante porque elucida, justamente, que a realidade se constrói a partir da experiência social. Desse modo, emergem percepções subjetivas e ampliadas de saúde, desvinculadas da ideia de doença e de faltas. Essas expressões sugerem uma representação de saúde como algo positivo, pois a associam com o sentido de vida e de bem-estar. **Conclusão:**  Os significados e a polissemia que os adolescentes atribuíram à saúde em seu cotidiano perpassou por uma perspectiva ampla e social.** Implicações para a enfermagem:** Entende-se que é, para além do biológico, que os enfermeiros precisam atuar, pois a partir do momento em que não se tentar normatizar a vida dos adolescentes e, sim, entender as suas singulares e experiências, é que será possível relacionar-se com eles e, talvez, compreendê-los.


Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico HIV Aids: julho 2017 à junho de 2018. Brasília (DF); 2018.