Imprimir Resumo


20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6179138


6179138

DESAFIOS DA ENFERMAGEM NO ACOLHIMENTO A POPULAÇÃO LGBT NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE.

Autores:
Rachel Brinco de Souza|kelbrinco@yahoo.com.br|enfermeiro|doutorando Ims/ Uerj E Mestre Em Saúde da Família|professor|instituto de Medicina Social / Uerj E Centro de Ensino Superior de Valença Cesva-faa ; Elder Correa Galdino|eldercorreagaldino@yahoo.com.br|acadêmico de Enfermagem|3º Grau Incompleto|acadêmico|centro de Ensino Superior de Valença Cesva-faa

Resumo:
O presente estudo tem como foco principal a população LGBT e o papel do SUS na garantia de um acesso universal e igualitário. Nessa perspectiva a Política LGBT, iniciativa para a construção da equidade no SUS, tem na APS, porta de entrada preferencial, o Enfermeiro, que com seu trabalho humanizado e sua visão holística realiza acolhimento, entre outras atribuições. **Objetivo**: analisar o acolhimento do enfermeiro ao usuário da população LGBT nas unidades de atenção primária a saúde. **Método:** Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa, realizado na APS de um município do estado do RJ. Para obtenção dos dados tivemos como participantes: os usuários do público LGBT e os enfermeiros, da referida unidade de saúde destes usuários. O estudo apresentou entrevistas semi estruturadas e seus resultados foram discutidos através da análise temática de Minayo (2010). **Resultados: **A entrevista com os enfermeiros e com os usuários LGBT nos permite inferir que a falta de acolhimento nas unidades de estratégia de saúde da família estudadas, vem de encontro ao desconhecimento da política, onde não se pode atuar sobre o que se desconhece. Sendo assim demonstrou-se que a atuação do enfermeiro frente à população LGBT ainda está insipiente e necessitando de implementação da política. A população LGBT chega à unidade de ESF, há uma receptividade, mais não há acolhimento as suas necessidades da saúde. **Conclusão**: É imprescindível implementar a Política LGBT, seguida de educação permanente para o enfermeiro e toda equipe. **Contribuição** espera- se que este estudo estimule reflexões sobre como tem sido a atuação do enfermeiro frente ao público LGBT para a melhoria da qualidade de vida destes usuários e para uma atenção à saúde mais acolhedora e humanizada e, fica proposto uma cartilha de acolhimento aos usuários da população LGBT, elaborada mediante cada realidade.


Referências:
Brasil. Constituição de 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Título VIII – Da Ordem Social, Seção II – Da Saúde – artigo 196-200, 1988. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2017 Disponível em: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=68&data=22/09/2017 Acesso em: 02 de março de 2018. Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bisseuxais, Travestis e Transexuais - LGBT. Brasília: MS; 2011. Prefeitura do Município de São Paulo. Relatório do Processo de Implantação: Política Municipal de Atenção à Saúde Integral da População LGBT. GT Atenção à Saúde Integral da População LGBT. Secretaria Municipal da Saúde. Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: 2014. 91 p. São Paulo. Governo do Estado. Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania. Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual. Diversidade sexual e cidadania LGBT. São Paulo: SJDC/SP, 2014. 44p. Minayo MC. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10a ed. São Paulo: Hucitec, 2010.