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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6169628


6169628

SIGNIFICADO DO PLANO DE PARTO: PERSPECTIVAS DA EQUIPE DE SAÚDE

Autores:
Geiza Martins Barros|geiza_mb@hotmail.com|enfermeira|doutoranda|enfermeira Obstétrica|maternidade Escola/ Ufrj ; Tâmem Luiza Borba|tamemluiza@gmail.com|residente de Enfermagem|residente|enfermeira|maternidade Escola/ Ufrj

Resumo:
O estudo objetivou descrever as percepções, expectativas e conhecimentos da equipe de saúde em relação ao plano de parto. Desenvolveu-se um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, com profissionais de saúde de uma maternidade pública federal na cidade do Rio de Janeiro. Foram entrevistados 24 profissionais de saúde da unidade, englobando as seguintes categorias profissionais: enfermagem,  medicina, psicologia e nutrição. A coleta de dados ocorreu nos meses de Dezembro de 2018 e Janeiro de 2019. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pelo CAAE: 02807218.8.0000.5275. Das 24 entrevistas emergiram quatro categorias temáticas: Os prós e os contras, nesta categoria abordamos como os profissionais de saúde percebem a elaboração do plano de parto (PP) na sua atenção e, quais as suas sugestões no que tange a sua abrangência e composição. Contestação entre o planejado e o impensado- alguns dos relatos mostraram questionamentos à elaboração do PP por perceberem desconhecimento da mulher ao produzir o documento, o que, segundo eles, pode prejudicar a relação com a equipe e expor a gestante à frustração diante dos resultados. Capacitação da equipe – o cenário e seus enfrentamentos e, Estímulo à confecção do plano de parto. De forma geral, os profissionais responderam acreditar que o plano de parto pode auxiliar no período que corresponde ao trabalho de parto, parto e cuidados com os neonatos e, está  em consonância  com o modelo de humanização do parto e nascimento. A maioria dos profissionais demonstrou um conhecimento superficial e restrito sobre o PP, sua composição, relevância além de, não reconhecimento desta ferramenta como um direito da mulher frente a sua autonomia e protagonismo no processo de parturição.


Referências:
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