6151433 | O CUIDADO COM A SAÚDE SEXUAL DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS EM TEMPOS DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS. | Autores: Claudia Silvia Rocha Oliveira|enf.claudiaoliveira@gmail.com|enfermeira|graduada Em Enfermagem|estudante|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associadado Departamento de Fundamentos de Enfermagem E do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj)|universidade do Estado |
Resumo: **Objetivo: **analisar o cuidado com a saúde sexual de jovens universitários de uma universidade pública frente às Infecções Sexualmente Transmissíveis. **Método: **estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa realizado com 768 jovens universitários de uma instituição pública com idade entre 18 e 29 anos. Os dados foram coletados utilizando-se um questionário com 60 perguntas fechadas e a análise realizada com o auxílio dos _softwares Excel e SPSS_. Foram respeitados todos os procedimentos éticos na realização do estudo. **Resultados: **Os participantes 622(80,99%) estavam na faixa etária de 18 a 24 anos; 601(78,25%) eram sexualmente ativos e a média da idade da primeira relação sexual é 16 anos; 440(73,21%) jovens utilizaram o preservativo na primeira relação sexual, contudo 257(42,76) afirmaram usá-lo em todos os intercursos sexuais. Entre os participantes 172(28,62%) tiveram mais que um parceiro em um mesmo período e 440(73,21%), mais que um parceiro ao longo da vida; 243(54,00%) afirmaram usar preservativos com parceiro fixo, enquanto 192(73,00%) usaram com parceiros casuais; 270 (44,93%) não negociam o uso do preservativo com parceiros sexuais. Embora 477(62,11%) tenham buscado atendimento de saúde no último ano, apenas 253(32,94%) fazem uso do sistema público de saúde. No grupo, 276(35,94%) já fizeram teste para o HIV; 181(47,14%) participantes femininas realizaram o exame Papanicolau e 78(20,31%) masculinos fizeram circuncisão. **Conclusão:** os resultados evidenciam a assunção de comportamento de risco para as infecções sexualmente transmissíveis o que pode comprometer a saúde sexual desses jovens. **Contribuições para a** **enfermagem**: o enfermeiro tem um papel relevante nas orientações em saúde da população jovem para a prevenção de agravos para a saúde sexual, como as infecções sexualmente transmissíveis. Os achados podem fornecer subsídios que fomentem a prática dos profissionais no cuidado com a saúde sexual dos jovens.
Referências: ARAÚJO, M.A.L et al. Doenças sexualmente transmissíveis atendidas em unidade primária de saúde no Nordeste do Brasil. Cad. Saúde Colet. Rio de Janeiro, v.23, n.4, p. 347-353, 2015.
DANTAS, KTB et al. Young academics and the knowledge about sexually transmitted diseases - contribution to care in nursing. J.res.: fundam. Care. online [online.], v. 7, n. 3, p. 3020-3036, jul./set. 2015.
CARVALHO, V.F. et al. Acesso ao exame Papanicolau por usuárias do sistema único de saúde. Rev Rene. Fortaleza v.17, n.2, p. 198-207. mar./abr. 2016.
PEREIRA, D.A. et al. Circuncisão profilática: um caso em questão. Rev Fac Ciên Méd. Sorocaba, V.15, n. 4. P.90=94. 2013. |