6117609 | COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: BARREIRAS E FACILIDADES | Autores: Evanira Rodrigues Maia|evaniramaia@gmail.com|enfermeiro|pós-doutor|docente|urca ; Josefa Fernanda Evangelista de Lacerda|fernanda-lacerda12@hotmail.com|enfermeiro|especialista|mestrando|urca ; Lídia Samanta Alves de Brito Cortez|enfa.lidiabrito@gmail.com|enfermeiro|mestre|enfermeira|urca ; Ana Maria Parente Garcia de Alencar|anamalencar@hotmail.com|enfermeiro|mestre|docente|urca ; Vitória de Cássia Félix Rebouças|vit_vitoriafelix@hotmail.com|enfermeiro|doutora|docente|urca |
Resumo: **Objetivo:** Descrever as barreiras e facilidades encontradas pelos acadêmicos de enfermagem na utilização da Comunicação Terapêutica. **Método:** Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com uma amostra de 50 acadêmicos de quatro Instituições de Ensino Superior, na Região do Cariri, Ceará. Coletaram-se os dados por meio de um questionário contendo dados sociodemográficos e relativos a Comunicação Terapêutica. Organizou-se os dados por meio do programa _Excel® _2013, realizou-se análise descritiva e para a discussão, literatura atualizada da temática. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob as normas da Resolução Nº 466/12, com o parecer 2.546.618. **Resultados:** Constatou-se que a maioria dos acadêmicos era do sexo feminino (87,7%), na faixa etária de 21 a 30 anos (95,9%), solteiros (65,3%), tendo cursado o ensino médio em escola pública (69,4%) e o superior em rede privada (67,3%). Quanto às barreiras para a comunicação terapêutica, os estudantes apontaram a falta de preparo acadêmico (20%), pouca disponibilidade de tempo para os pacientes (12%), características pessoais dos estudantes (10%), profissionais do serviço (10%) e o processo saúde-doença do paciente (10%). Quanto às facilidades, os acadêmicos apontaram o conhecimento científico (20%), a receptividade do paciente (10%), a linguagem simples (8%), o acolhimento dos profissionais dos serviços (8%), o uso dos elementos da Comunicação Terapêutica (8%), a experiência prévia (6%) e a humanização (6%). **Conclusão:** Evidenciou-se nesta investigação a existência de elementos que favorecem a comunicação terapêutica, tais como relativos as características dos estudantes e ao serviço, e barreiras às falhas no processo de trabalho para estabelecê-la. Compreendendo a relevância da Comunicação Terapêutica para a atuação do enfermeiro é preciso que esta temática seja valorizada na formação acadêmica dos discentes com o intuito de fomentar competências passiveis de utilização na assistência em enfermagem.
Referências: Coelho Maria Teresa Vieira, Sequeira Carlos. Comunicação terapêutica em enfermagem: Como a caraterizam os enfermeiros. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental [Internet]. 2014 Jun [citado 2019 Maio 10] ; ( 11 ): 31-38. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602014000200005&lng=pt.
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