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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 6051175


6051175

CONHECIMENTO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL SOBRE OS FATORES DE RISCO PARA ACIDENTES EM PRÉ-ESCOLARES

Autores:
Iris Nayara da Conceição Souza Interaminense|irisnarea@yahoo.com.br|estudante de Pós-graduação|doutoranda Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal de Pernambuco ; Maria Gabrielle Moreira Santos Silva|gabimoreira971@gmail.com|estudante de Graduação|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade Federal de Pernambuco ; Maria Clarissa Ferreira de Oliveira|clarissa285@hotmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal de Pernambuco ; Suelen Brito de Azevedo|suelenbritoazevedo@gmail.com|enfermeiro|doutora Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal de Pernambuco ; Luciana Pedrosa Leal|lucianapleal@hotmail.com|enfermeiro|doutora Em Nutrição|professora Adjunta|universidade Federal de Pernambuco

Resumo:
**CONHECIMENTO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL SOBRE OS FATORES DE RISCO PARA ACIDENTES EM PRÉ-ESCOLARES** **Objetivo:** avaliar o conhecimento dos professores sobre os fatores de risco para acidentes em pré-escolares. **Metodologia:** estudo descritivo, transversal, quantitativo, executado com 129 professores de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) em Recife, Pernambuco. Os dados foram coletados por meio de entrevista individual, utilizando um formulário semiestruturado e, posteriormente, analisados empregando-se estatística descritiva. **Resultados**: evidenciou-se que 91,5% dos professores não tiveram formação voltada para a prevenção de acidentes em pré-escolares, mas todos reconhecem a necessidade de ter capacitações sobre a temática para contribuir nas ações preventivas realizadas no seu cotidiano. Os professores demonstram insegurança na identificação dos fatores de risco intrapessoais (idade, sexo, escolaridade, crescimento e desenvolvimento) e interpessoais (tipo de domicílio, estrutura familiar, renda familiar) para a ocorrência dos acidentes. Os achados apresentaram algumas discordâncias com a literatura, como na variável sexo, em que 79,1% dos professores acreditam não ser um fator de risco para acidentes, porém a literatura evidencia que o sexo masculino apresenta 30% a mais de chance na ocorrência de acidentes. Sobre a renda familiar, 45,7% considera ser um fator de risco, porém ainda não existem informações relacionadas. A maioria dos professores (95,3%) refere realizar ações preventivas baseadas na experiência, principalmente a atenção e vigilância ao pré-escolar no seu dia a dia. **Conclusão: **os professores, predominantemente, possuem conhecimento incipiente sobre os fatores de risco para acidentes em pré-escolares, pois não foram capacitados para prevenir essas situações. É oportuno o planejamento de intervenções educativas nessa temática para que possam identificá-los e, consequentemente, executar ações de prevenção que promovam um ambiente escolar seguro. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem:** essas evidências possibilitarão ao enfermeiro desenvolver trabalhos voltados à promoção da saúde de pré-escolares por meio intervenções educativas intersetoriais.


Referências:
Machado ECM, Petry AR, Somavilla VEC, Hopp L. Acidentes na infância: percepção e atitudes dos professores na educação infantil. Revista Saúde e Desenvolvimento. 2017;11(7):35-46. Ramos ALC, Nunes LRM, Nogueira PJ. Fatores de risco de lesões não intencionais em ambiente doméstico/familiar em crianças. Rev Enf Ref. 2013;serIII(11):113-23. Hurtado-Sierra DE, Medina-Chicué EM, Sarmiento-Limas CA, Godoy JA. Factores de riesgo relacionados con accidentes pediátricos en un hospital infantil de Bogotá. Rev salud pública. 2015;17(1):74-84.