6023763 | DIÁLOGOS INTERROMPIDOS: DANDO VOZ AOS AGENTES COMUNITÁRIOS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA | Autores: Alessandra Branco Vallegas|allebvallegas@gmail.com|enfermeira|mestranda|enfermeira - Gestora|universidade do Grande Rio - Unigranrio ; Lívia Alencar Alves|livia.alencar.alves@gmail.com|enfermeira|mestranda|enfermeira - Gestora|centro Universitário de Barra Mansa ; Lívia dos Santos Sanches Carriello|liviacarriello@gmail.com|enfermeira|mestranda|enfermeira|universidade Federal Fluminense ; Ândrea Cardozo de Souza|andriacsouza@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente do Programa de Mestrado Profissional Em Ensino Na Saúde da Eeaac/uff - Niterói (rj), Brasil|universidade Federal Fluminense |
Resumo: **Introdução**: A Educação Permanente em Saúde (EPS) favorece os processos de trabalho na medida que possibilita trocas de saberes e experiências entre os integrantes da equipe. No entanto, sua adoção não acontece sem tensionamentos nos serviços. **Objetivos**: Analisar como os espaços de Educação Permanente em Saúde estão sendo construídos nas unidades de saúde da família; e conhecer os espaços de trocas de saberes e experiências entre Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e demais integrantes das equipes. **Metodologia**: trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. O cenário foi composto por duas unidades de saúde da família da Área Programática 3.1 do município do Rio de Janeiro e contou com a participação de todos os ACS das respectivas unidades. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e grupo focal. O projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, tendo sido aprovado, nº 10003619.2.0000.5243. A análise dos dados está apoiada nos princípios da Política Nacional de Educação Permanente. Como perspectiva, este estudo pretendeu potencializar o trabalho do ACS e qualificar seu processo de trabalho na saúde da família.** Resultados e Discussão: **A Estratégia de Saúde da Família é um dos espaços de atuação do ACS e é considerada pelo Ministério da Saúde o principal dispositivo para reorganização dos serviços de atenção básica à saúde no Brasil. A Política Nacional de Atenção Básica e a EPS constituem-se diretrizes fundamentais para a adoção de práticas mais condizentes com os princípios do Sistema Único de Saúde. **Conclusão**: Em conformidade com a Política Nacional de Atenção Básica (2017) a EPS pode contribuir para que os profissionais possam problematizar o processo de trabalho, ampliar o compromisso e a capacidade crítica e reflexiva dos trabalhadores e gestores.
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