6011128 | A PERCEPÇÃO DAS PUÉRPERAS ACERCA DA ASSISTÊNCIA INSTITUCIONALIZADA NO PROCESSO PARTURITIVO | Autores: Bianca Dargam Gomes Vieira|biadargam@gmail.com|enfermeira|doutora|professora do Magistério Superior|escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa/uff ; Tatyane Ferreira Calvão||enfermeira|graduada|-|- ; Valdecyr Herdy Alves||enfermeiro|doutor|professor do Magistério Superior|escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa/uff ; Audrey Vidal Pereira||enfermeiro|doutor|professor do Magistério Superior|escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa/uff ; Rayanne Coco Cunha|cunharayanne@id.uff.br|acadêmica|graduanda|acadêmica|escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa/uff |
Resumo: **A PERCEPÇÃO DAS PUÉRPERAS ACERCA DA ASSISTÊNCIA INSTITUCIONALIZADA NO PROCESSO PARTURITIVO**
Tatyane Ferreira Calvão; _Bianca Dargam Gomes Vieira_; Valdecyr Herdy Alves;
Audrey Vidal Pereira; Rayanne Coco Cunha.
**Introdução:** O processo de parto e nascimento perdeu, ao longo dos anos, a sua natureza fisiológica, e se desenvolveu por um caminho de experiências, por diversas vezes negativas, sendo entendida por profissionais da saúde como um evento patológico, oportuno para intervenções. A assistência humanizada e o embasamento advindo das evidências científicas surgem na década de 80 como forma de resgatar o protagonismo feminino. **Objetivo:** Identificar a percepção das puérperas institucionalizadas em relação a assistência recebida no processo parturitivo frente ao preconizado pelo Ministério da Saúde. **Método: **Abordagem qualitativa, de caráter descritivo e exploratório. A coleta dos dados deu-se por um roteiro de entrevista semi-estruturada, realizada com 15 puérperas, de agosto a setembro de 2018, na maternidade do Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense. **Resultados: **Dos depoimentos emergiram três categorias: Assistência baseada em evidência científicas no trabalho de parto e parto; parto institucionalizado e os direitos da mulher e a percepção das puérperas acerca da assistência no parto e nascimento. **Conclusão: **As mulheres entrevistadas demonstraram em sua maioria satisfação com a atenção recebida, e que a mesma foi embasada na perspectiva da humanização da assistência e nas boas práticas para o parto e nascimento preconizados pelo Ministério da Saúde, entretanto os depoimentos suscitam para uma reflexão sobre a necessidade de que essa qualidade da assistência vá de encontro também a como essa puérpera a compreende. **Contribuições para a enfermagem: **A Enfermagem necessita refletir sobre a assistência humanizada embasada nas evidências científicas, onde o sujeito, em sua individualidade, tem sua percepção única. Desta maneira o profissional precisa oportunizar escuta sensível para compreender essa puérpera, e articular com todos os membros da Equipe Obstétrica, para que sejam respeitadas as suas vontades, escolhas e direitos no processo de parto e nascimento.
Referências: Malheiros PA, Alves VH, Rangel TSA, Vargens OMC. Parto e nascimento: saberes e práticas humanizadas. Texto & contexto enferm [Internet] 2012 Jun [acesso em 2017 out 17]; 21(2): 329-37. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072012000200010
] KOETTKER JG. Parto domiciliar planejado assistido por enfermeiras. Florianópolis. Dissertação [Mestrado em Enfermagem] – Universidade Federal de Santa Catarina; 2010 [acesso em 2017 out 17]. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/
123456789/93958
Ministério da Saúde (BR). Humanização na assistência ao parto. Brasília (DF); 2014. [Internet] [acesso em 2018 set 22]. Disponível em: http://balcao.saude.ms.gov.br/horde/telessaude/apresentacao/2014/Humanizacao%
20na%20assistencia%20ao%20parto.pdf |