5963209 | SATISFAÇÃO NO TRABALHO DOS ENFERMEIROS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO | Autores: Flaviana Pereira Bastos Nascimento|flavi93nascimento@gmail.com|enfermeira|mestranda Em Enfermagem Pela Eean/ufrj.|aluna de Pós-graduação|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Regina Célia Gollner Zeitoune|regina.zeitoune@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem Pela Escola de Enfermagem Anna Nery|professora Titular da Escola de Enfermagem Anna Nery|universidade Federal do Rio de Janeiro |
Resumo: INTRODUÇÃO: Define-se satisfação no trabalho como a motivação do trabalhador,
quando este relaciona o que se espera do trabalho e o que ele está realmente
obtendo dele. A insatisfação no trabalho é influenciada pelo descontentamento
com determinados fatores relacionados ao trabalho destacando-se as condições
laborais e salariais, que afetam a motivação do trabalhador. OBJETIVO:
Identificar o nível de satisfação no trabalho de um hospital universitário.
MÉTODO: Quantitativo, descritivo e transversal. Foi realizado com os
enfermeiros de um hospital universitário, independente do tempo de profissão.
Foram excluídos, os de licença médica e prêmio. Para coleta de dados utilizou-
se: o questionário de caracterização e escala de satisfação no trabalho. Os
dados foram digitados e analisados no SPSS. Esta pesquisa foi aprovada pelo
número CAAE: 98395018.0.0000.5238. RESULTADOS: Foi analisado o banco de dados,
com 135 participantes, 86,7% mulheres, com média de idade de 39 anos, 64,4%
vivem com companheiro. O tempo médio de formação como enfermeiro foi de 14,68
anos e de atuação na instituição de 6,08 anos. Sobre a satisfação no trabalho,
identificou-se 50,4% insatisfeitos com o trabalho, e entre as cinco dimensões
de satisfação no trabalho avaliadas, encontram-se insatisfeitos na “Satisfação
com o salario”, “Satisfação com a natureza do trabalho” e “Satisfação com as
promoções”. A média de idade entre os insatisfeitos e satisfeitos foi de 39,3
anos. Sendo que 57% dos insatisfeitos já pensaram em abandonar a profissão e
36,4% trabalham acima de 30 horas semanais e 52,3% em dois vínculos.
CONCLUSÃO: Compreende-se que os enfermeiros que atuantes nesse hospital tem
baixa diferença geral entre satisfeitos e insatisfeitos no trabalho. Mas que
existe insatisfação em determinados aspectos do trabalho. CONTRIBUIÇÕES PARA
ENFERMAGEM: Este estudo traz contribuições, uma vez que aponta fatores que
podem contribuir para ficar menos satisfeito e interessado pelo trabalho e
consequentemente pode surgir o adoecimento.
Referências: Campos JF, David HMSL, Souza NVDO. Prazer e sofrimento: avaliação de enfermeiros intensivistas à luz da psicodinâmica do trabalho. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem [on line]; 2014 [acesso em 29 mar. 2018]; 18(1):90-95. Disponível em:
http://www.redalyc.org/pdf/1277/127730129012.pdf Acesso em:
Dejours C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5 ed. Ampliada. São Paulo: Cortez, Oboré, 1992.
Siqueira MM. Medidas do comportamento organizacional: Ferramentas de
diagnóstico e de gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008. p 265 – 273. |