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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 5930622


5930622

PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS POR JOVENS UNIVERSITÁRIOS DO SEXO MASCULINO.

Autores:
Claudia Silvia Rocha Oliveira|enf.claudiaoliveira@gmail.com|enfermeira|graduada Em Enfermagem|mestranda Em Enfermagem Pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Giselle da Silva Figueiredo Lima|gisellesf.lima@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira Assistencial Em Unidade Básica de Saúde|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada do Departamento de Fundamentos de Enfermagem E do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj)|universidade do Estad ; Elizabeth Rose Costa Martins|oigresrose@gmail.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunto do Departamento de Fundamentos de Enfermagem E do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (uerj)|universidad ; Sarah Werneck da Costa|swerneckc@gmail.com|graduanda Em Enfermagem|graduanda Em Enfermagem|estudante de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo:
**Objetivo:** Analisar as práticas de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis de jovens universitários do sexo masculino. **Método:** estudo descritivo, transversal, quantitativo realizado em duas instituições de ensino superior com 768 jovens com idades entre 18 e 29 anos que responderam um questionário estruturado com 60 questões. Os dados foram analisados com auxílio do software SPSS e emprego da estatística descritiva e inferencial aplicando-se o teste qui-quadrado de Pearson. Foram respeitados todos os procedimentos éticos na pesquisa. **Resultados: **entre os jovens 661(86,07%) são sexualmente ativos e 478 (72,31%) usaram o preservativo no primeiro intercurso sexual. No grupo, 362(54,77%) não utilizam o preservativo sempre e 281(42,51%) não costumam negociar seu uso. Em relação ao emprego do preservativo com parcerias fixas, 255 (54,60%) afirmaram a pratica, enquanto que 263(76,45%) utilizam o preservativo com parceiras casuais. As parcerias sexuais dos participantes não costumam usar o preservativo feminino 607(91,83%). O uso de álcool e/ou drogas foi informado pela maioria dos jovens, contudo o seu emprego não precedeu à última relação sexual 387(58,60%). A maioria dos participantes não utiliza o sistema público de assistência à saúde 386(50,26%), e nunca realizaram teste para detecção do vírus da imunodeficiência humana 511(66,54%). **Conclusão:** Os resultados evidenciam que os universitários do sexo masculino assumem um comportamento de risco para aquisição de Infecções Sexualmente Transmissíveis considerando que não adotam o preservativo de modo contínuo, apresentam distinção no uso deste recurso conforme o tipo de parceria sexual, não costumam negociar o uso do preservativo, dentre outros fatores. **Contribuições para a enfermagem**: os enfermeiros e demais profissionais de saúde no desenvolvimento de ações educativas devem atentar para este contingente populacional e suas particularidades.


Referências:
MAIR, C.; PONICKI, W.R.; GRUENEWALD, P.J. Reduzindo o sexo de risco entre universitários: perspectivas de intervenções específicas ao contexto. AIDS e Comportamento. V. 20, n. 1, p. 109- 118, jan. 2016. DAZIO, E.M.R; ZAGO, M.M.F.; FAVA, S.M.C.L. Uso de álcool e outras drogas entre universitários do sexo masculino e seus significados. Rev. esc. enferm. USP. V. 50, n. 5, p. 785- 791, 2016. HE et al. Condom use as a function of number of coital events in new relationships. Sexually Transmitted Diseases. V.43, n.2, p. 67- 70, feb. 2016. BERTOLI, R.S.; SCHEIDMANTEL, C.E.; DE-CARVALHO, N.S. Estudantes universitários e a infecção pelo HIV: um estudo sobre comportamento sexual e vulnerabilidades. DST- J. bras. Doenças sex. Transm. V.28, n. 3, p. 90-95, 2016.