5880543 | Trombose venosa profunda em pacientes oncológicos submetidos à quimioterapia em Cateteres Centrais de Inserção Periférica | Autores: Debora Esteves Monteiro|deboraemonteiro@gmail.com|enfermeira|mestranda|supervisora de Enfermagem|universidade Federal Fluminense ; Isabelle Cristine Tavares Silva Fialho|isabelle.fialho@gmail.com|enfermeira|mestranda|supervisora de Enfermagem|universidade Federal Fluminense ; Jessica Fernandes Falcão|jessica.falcao@gmail.com|enfermeira|especialização|supervisora de Enfermagem|américas Centro de Oncologia Integrado ; Renata Martins Mendes de Oliveira|renatamartins@americasoncologia.com.br|enfermeira|especialização|supervisora de Enfermagem|américas Centro de Oncologia Integrado |
Resumo: TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS SUBMETIDOS À QUIMIOTERAPIA
EM CATETERES CENTRAIS DE INSERÇÃO PERIFÉRICA
Pacientes com diagnóstico de câncer têm maior risco de trombose venosa do que
a população geral e a inserção de Cateter Central de Inserção Periférica
(CCIP) para tratamento quimioterápico, potencializa esse risco. No entanto,
os benefícios do CCIP são relevantes, destacando-se: a redução de múltiplas
punções venosas; a possibilidade de inserção à beira do leito; o maior tempo
de permanência; o risco reduzido de contaminação em relação a outros
dispositivos e a possibilidade de indicação de terapia domiciliar. Cabe ao
enfermeiro a inserção do CCIP, desde que tenham capacitação específica para
essa atividade e os cuidados com o uso do mesmo. Diante do risco de Trombose e
do papel do enfermeiro frente à demanda dessa clientela o estudo objetiva
analisar a ocorrência de trombose venosa profunda sintomática em pacientes
oncológicos que se submeteram à colocação de cateter central de inserção
periférica (CCIP) para quimioterapia em uma instituição oncológica privada
brasileira.
Métodos: Estudo de coorte, prospectiva e abordagem quantitativa. A coleta de
dados ocorreu no período de 08/03/2017 a 28/04/2019 nos prontuários dos
pacientes submetidos à colocação de cateter na Instituição.
Foram implantados um total de 66 cateteres para realização de quimioterapia
antineoplásica, sendo avaliadas as ocorrências de trombose venosa profunda nos
membros onde foram implantados os cateteres.
O estudo foi aprovado pelo CEP da Instituição sob o número de parecer
64273317900005533.
Resultados: De 66 cateteres implantados, apenas 4 apresentaram complicação de
trombose venosa profunda em membro implantado, o que corresponde a 0,165% do
total.
Conclusão: Verificamos que, apesar de ser uma quantidade pequena de pacientes
com trombose, as indicações para implantes destes cateteres devem ser
avaliadas individualmente, visando o mínimo de complicações possíveis e um
aumento na qualidade de vida deste paciente durante seu tratamento.
Referências: Freitas L C M, O cateter central de inserção periférica como a primeira indicação de dispositivo para acesso venoso em pacientes oncológicos com prescrição de terapia intravenosa, Local: Tese em Português, 2007 | LILACS, Coleciona SUS - BR, Inca | ID: biblio-934428
Oliveira E B, Reis M A, Almeida A L R, Almeida I R, Ferreira A V , Vieira S C, Tromboprofilaxia em pacientes com câncer de mama com catéter totalmente implantável para quimioterapia. Disponível em: http://www.mastology.org/wp-content/uploads/2015/06/MAS_v22n3_90-94.pdf Acesso em 20 fev2019.
Santo M K, Takemoto D, Nascimento R G, Nascimento A R , Siqueira E, Duarte C T, Cateteres venosos centrais de inserção periférica: alternativa ou primeira escolha em acesso vascular? J Vasc Bras. 2017 Apr.-Jun.; 16(2):104-112 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jvb/v16n2/1677-5449-jvb-16-2-104.pdf Acesso em : 20 fev 2019. |