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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 5880543


5880543

Trombose venosa profunda em pacientes oncológicos submetidos à quimioterapia em Cateteres Centrais de Inserção Periférica

Autores:
Debora Esteves Monteiro|deboraemonteiro@gmail.com|enfermeira|mestranda|supervisora de Enfermagem|universidade Federal Fluminense ; Isabelle Cristine Tavares Silva Fialho|isabelle.fialho@gmail.com|enfermeira|mestranda|supervisora de Enfermagem|universidade Federal Fluminense ; Jessica Fernandes Falcão|jessica.falcao@gmail.com|enfermeira|especialização|supervisora de Enfermagem|américas Centro de Oncologia Integrado ; Renata Martins Mendes de Oliveira|renatamartins@americasoncologia.com.br|enfermeira|especialização|supervisora de Enfermagem|américas Centro de Oncologia Integrado

Resumo:
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS SUBMETIDOS À QUIMIOTERAPIA EM CATETERES CENTRAIS DE INSERÇÃO PERIFÉRICA Pacientes com diagnóstico de câncer têm maior risco de trombose venosa do que a população geral e a inserção de Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP) para tratamento quimioterápico, potencializa esse risco. No  entanto, os benefícios do CCIP são relevantes, destacando-se: a redução de múltiplas punções venosas; a possibilidade de inserção à beira do leito; o maior tempo de permanência; o risco reduzido de contaminação em relação a outros dispositivos e a possibilidade de indicação de terapia domiciliar. Cabe ao enfermeiro a inserção do CCIP, desde que tenham capacitação específica para essa atividade e os cuidados com o uso do mesmo. Diante do risco de Trombose e do papel do enfermeiro frente à demanda dessa clientela o estudo objetiva analisar a ocorrência de trombose venosa profunda sintomática em pacientes oncológicos que se submeteram à colocação de cateter central de inserção periférica (CCIP) para quimioterapia em uma instituição oncológica privada brasileira. Métodos: Estudo de coorte, prospectiva e abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu no período de 08/03/2017 a 28/04/2019 nos prontuários dos pacientes submetidos à colocação de cateter na Instituição. Foram implantados um total de 66 cateteres para realização de quimioterapia antineoplásica, sendo avaliadas as ocorrências de trombose venosa profunda nos membros onde foram implantados os cateteres. O estudo foi aprovado pelo CEP da Instituição sob o número de parecer 64273317900005533. Resultados: De 66 cateteres implantados, apenas 4 apresentaram complicação de trombose venosa profunda em membro implantado, o que corresponde a 0,165% do total. Conclusão: Verificamos que, apesar de ser uma quantidade pequena de pacientes com trombose, as indicações para implantes destes cateteres devem ser avaliadas individualmente, visando o mínimo de complicações possíveis e um aumento na qualidade de vida deste paciente durante seu tratamento.


Referências:
Freitas L C M, O cateter central de inserção periférica como a primeira indicação de dispositivo para acesso venoso em pacientes oncológicos com prescrição de terapia intravenosa, Local: Tese em Português, 2007 | LILACS, Coleciona SUS - BR, Inca | ID: biblio-934428 Oliveira E B, Reis M A, Almeida A L R, Almeida I R, Ferreira A V , Vieira S C, Tromboprofilaxia em pacientes com câncer de mama com catéter totalmente implantável para quimioterapia. Disponível em: http://www.mastology.org/wp-content/uploads/2015/06/MAS_v22n3_90-94.pdf Acesso em 20 fev2019. Santo M K, Takemoto D, Nascimento R G, Nascimento A R , Siqueira E, Duarte C T, Cateteres venosos centrais de inserção periférica: alternativa ou primeira escolha em acesso vascular? J Vasc Bras. 2017 Apr.-Jun.; 16(2):104-112 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jvb/v16n2/1677-5449-jvb-16-2-104.pdf Acesso em : 20 fev 2019.