5817572 | O CUIDADO DE ENFERMAGEM ÀS PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO CONSERVADOR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA | Autores: Bárbara dos Santos Terra|terrabarbara87@gmail.com|enfermeira|pós Graduação|estudante Mestrado|faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual do Rio de Janeiro- Fenf/uerj ; Lina Márcia Miguéis Berardinelli||professor|pós-doutorado|enfermeira, Professora Associada da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/uerj|faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual do Rio de Janeiro- Fenf/uerj ; Renata Pereira Ribeiro Soares||enfermeira|pós Graduação|enfermeira, Mestranda, Programa de Pós-graduação Em Enfermagem, Faculdade de Enfermagem, Universidade Estadual do Rio de Janeiro/uerj|faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual do Rio de Janeir ; Julyene Medeiros Moura||estudante|graduação|estudante de Graduação|faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual do Rio de Janeiro- Fenf/uerj |
Resumo: Doença Renal Crônica (DRC) é considerada uma das mais graves doenças de todas
as doenças crônicas em função dos agravos, danos físicos, psicológicos e
consequências para a vida cotidiana da pessoa influenciando o autocuidado.
**Objetivo:** Analisar o conhecimento científico produzido sobre o cuidado de
enfermagem às pessoas com DRC em tratamento conservador. **Questão
direcionadora**: Qual a evidência científica do cuidado de enfermagem
oferecida às pessoas com DRC em tratamento conservador? **Método:** Trata-se
de uma revisão integrativa da literatura. A coleta de dados ocorreu no período
de setembro a novembro de 2018 nas bases BVS e SCOPUS. Critérios de inclusão:
texto completo e disponível em meio eletrônico; estarem inseridos nas bases de
dados nacionais e internacionais no idioma inglês, português ou espanhol,
publicados no período de 2013 a 2017. Critérios de exclusão: publicações que
não estavam no tema proposto; editoriais, reflexões, resumos de anais,
revisões bibliográficas, livros e documentos repetidos em base de dados.
**Resultados:** Encontramos 393 artigos, dos quais 20 estavam nos critérios e
foram selecionados. A partir da análise emergiram duas categorias: Barreiras
no tratamento e A enfermagem no tratamento conservador e o autocuidado.
**Conclusão:** A falta de conhecimento sobre o processo de adoecimento,
prevenção, tratamento e gerenciamento dos fármacos foram barreiras
encontradas. A enfermagem contribui com as pessoas em relação ao autocuidado,
desde as orientações quanto ao cuidado à saúde, detecção precoce de múltiplos
eventos que podem levar a DRC, bem como, as tecnologias simples, às mais
sofisticadas em diferentes contextos. **Contribuições para a enfermagem**:
Este trabalho colaborou para a análise da produção do conhecimento científico
sobre o autocuidado e o papel da enfermagem frente às pessoas com DRC em
tratamento conservador, além de potencializar novos materiais de pesquisa.
Referências: 1. CANZIANI, M.F., KIRSZTAJN, G.M. Doença renal crônica: Manual prático uso diário, ambulatorial e hospitalar. Livraria Balieiro. São Paulo, 2018.307p
2. A nefrologia e o sistema de saúde do Brasil
3. BRASIL. Prevenção clinica de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Ministério da Saúde, Secretaria de atenção a saúde, departamento de atenção básica. Brasília: Ministério da saúde, 2006.
4. ROMÃO JÚNIOR, J.E. Doença renal crônica: Definição, epidemiologia e classificação. Jornal Brasileiro de nefrologia, v.26,n. 3, ago. 2004. Disponível em:< http://www.bjn.org.br/details/1183/pt-BR/doenca-renal-cronica--definicao--epidemiologia-e-classificacao>. Acesso em 26 nov.2018.
5. PACHECO, G.S, SANTOS,I. Cuidar de cliente em tratamento conservador para doença renal crônica: apropriação da Teoria de Orem. Revista de enfermgagem da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, v.13, n. 1, p. 257-262, mai./ago. 2005.
6. ROSO, C.C, et al. O cuidado de sí de pessoas em tratamento conservador da Insuficiência Renal Crônica. Texto e contexto enfermagem, v.22, n. 3, p739-745, jul-set.2013.
7. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. A classificação internacional da funcionalidade, incapacidade e saúde da organização mundial da saúde: Conceitos, usos e perspectivas. Revista brasileira de epidemiologia, v.8, n.2, p.187-193, 2003. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v8n2/11.pdf>. Acesso em: 28 jul.2018.
8. PACHECO, G.S, SANTOS,I. Cuidar de cliente em tratamento conservador para doença renal crônica: apropriação da Teoria de Orem. Revista de enfermgagem da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, v.13, n. 1, p. 257-262, mai./ago. 2005.
9. LOPEZ-VARGAS,P.A. et al. Knowledge deficit of patients with stage 1–4 CKD: A focus group study. Nephrology, v.19. n.4, p. 234-243, abr.2014.
10. CANTERA, L.M.; CANTERA,F.M. El auto-cuidado activo y su importancia para la psicología comunitaria. Psicoperspectivas. Mai,2014. 13(2): 88-97. Disponível em: http://www.psicoperspectivas.cl/index.php/psicoperspectivas/article/viewFile/406/339>. Acesso em 13 jul.2018.
11. Ganong LH. Integrative reviews of nursing research. Res Nurs Health. 1987;10(1):1-11
12. Galvão CM, Sawada NO, Mendes IAC. A busca das melhores evidências. Rev Esc Enferm. USP; São Paulo [Internet]. 2003; [cited Sept 13];37:43-50. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v37n4/05.p df
13. Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Text Cont Enferm. 2008;17(4):758-64.
14. Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como fazer? Einstein. 2007;8(1):102-6.
15. Minayo MCS. O desafio do conhecimento - pesquisa qualitativa em saúde. 11th ed. São Paulo: Hucitec; 2008.
16. MENEZES H.F, et al. Características sociodemográficas, clinicas e subjetivas de clientes com doença renal crônica atendidos na consulta de enfermagem. Revista de enfermagem da UFPE, v. 11, n. 5,p. 1858-1866, mai.2017.
17. ROSO, C.C, et al. Aspectos clínicos das pessoas com insuficiência renal crônica em tratamento conservador. Revista da rede de enfermagem do nordeste, v.14, n. 6, 2013. Disponível em: < http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/3742> . Acesso em out.2018.
18. Pereira, R.M.P. Qualidade de vida de idosos com doença renal crônica em tratamento conservador. Revista brasileira de enfermagem, v.70, n.4, p.851-859, jul-ago. 2017
19. CLEMENT,L. et al. The Perspectives of Patients on Health-Care for Co-Morbid Diabetes and Chronic Kidney Disease: A Qualitative Study. PLoS ONE (online).
20. BOEL,J.E.W. Resiliencia de pessoas com doença crônicas: Diabetes Mellitus e Insuficiência Renal Crônica terminal. 2013, 137f. Dissertação 9Mestrado em enfermagem) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.
21. SAKRAIDA,T.J.; WEBER,M.T. The Relationship Between Depressive Symptoms and Self-Management Behaviors in Patients With T2DM and Stage 3 CKD. Perspectives in psychiatric care, v.52, n. 4, p. 273-282, out. 2016
22. PAGELS, A.A; SODERQUIST, B.K., SUSANNE, Ei. DIFFERENCES IN ILLNESS REPRESENTATIONS IN PATIENTS WITH CHRONIC KIDNEY DISEASE. Journal of renal care, v.41, n.3, p. 146-155, set.2015.
23. CRUZ, D.O.A. A Comunicação entre Enfermeiro e Paciente no Tratamento Conservador Ambulatorial em Nefrologia. 2015.139f. Tese (Doutorado em enfermagem) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,2015.
24. KAHN, L.S. et al. Chronic kidney disease (CKD) treatment burden among low-income primary care patients. SAGE Journal, v.11, n. 3, p. 171-183, set.2015
25. MENEZES, H.F. O SIGNIFICADO DA AÇÃO EDUCATIVA NA CONSULTA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE RENAL CRÔNICO E SEU CUIDADOR: uma análise compreensiva. 2016. 184f. Dissertação (Mestrado em enfermagem) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016
26. GAVIN, D.W, et al. Non-disclosure of chronic kidney disease in primary care and the limits of instrumental rationality in chronic illness self-management. Social Science e medicine, v.131, p 31-39, abri. 2015.
27. WU S.F; HSIEH, N.C; LIN, L.J; TSAI, J.M. Prediction of self-care behaviour on the basis of knowledge about chronic kidney disease using self-efficacy as a mediator.Journal clinical nurse, v.25, n. 17-18, p.2609-2617,jul.2016
28. LIN, C.C; WU, C.C; WU, L.M; CHEN, H.M; CHANG, S.C. Psychometric evaluation of a new instrument to measure disease self-management of the early stage chronic kidney disease patients. Journal clinical nurse, v.22, n.7-8, p.1073-1079, abr.2013.
29. WALKER, R.C.; MARSHALL,M.R.; POLASCHEK, N.R. A prospective clinical trial of specialist renal nursing in the primary care setting to prevent progression of chronic kidney: a quality improvement report. BMC Family, v.15, n.155, set. 2014. Disponível em:< https://bmcfampract.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2296-15-155>. Acesso em out.2018.
30. MEULEMAN, Y. et al. Sodium Restriction in Patients With CKD: A Randomized Controlled Trial of Self-management Support. AmericanJournal of Kidney diseases, v.69, n.5, p.576-586, mai,2017.
31. MORONY, S. et al. Health Literacy Demand of Printed Lifestyle Patient Information Materials Aimed at People With Chronic Kidney Disease: Are Materials Easy to Understand and Act On and Do They Use Meaningful Visual Aids?. Journal os health communication, v.22, n.2, p. 163-170, jan.2017.
32. KENNEDY, A. et al. Developing cartoons for long-term condition self-management information. BMC health servicer research, v.16, n.60, fev,2014.
33. DEVRAY, R., et al. Relationship between Health Literacy and Kidney Function. Nephrology, v.20, n.5, p.360-336, mai,2015.
34. DELPHINE, S.T, et al. The Kidney Awareness Registry and Education (KARE) study: protocol of a randomized controlled trial to enhance provider and patient engagement with chronic kidney disease. BMC nephrology, v.16, n.116. out,2015. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4618520/>. Acesso e, set.2018.
35. MATTHEWS, T.; TRENOWETH, S. Nurses´ perceptions of self-management in renal care. Britsh Journal of Nursing, v.24, n. 19, p. 956-961, out. 2015. |