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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 5792312


5792312

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA AIDS DE PESSOAS VIVENDO COM HIV NO RIO DE JANEIRO

Autores:
Isadora Siqueira de Souza|souza.isadora@yahoo.com|enfermeira de Família E Comunidade|especialista Em Saúde Pública|mestranda do Programa de Pós-graduação de Enfermagem|faculdade de Enfermagem da Uerj ; Sergio Corrêa Marques|sergiocmarques@uol.com.br|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor Adjunto do Departamento de Fundamentos de Enfermagem E do Programa de Pós-graduação|faculdade de Enfermagem da Uerj ; Denize Cristina de Oliveira|dcouerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Saúde Pública|professora Adjunto do Departamento de Fundamentos de Enfermagem E do Programa de Pós-graduação|faculdade de Enfermagem da Uerj ; Yndira Ita Machado|yndiramachado@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem do Programa de Pós-graduação|faculdade de Enfermagem da Uerj ; Claudia Cristina da Silva Faustino|claudinhanurse@gmail.com|enfermeira|especialista Em Saúde da Família|mestranda do Programa de Pós-graduação de Enfermagem|faculdade de Enfermagem da Uerj

Resumo:
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA AIDS DE PESSOAS VIVENDO COM HIV NO RIO DE JANEIRO Objetivo. Analisar as representações sociais da aids de pessoas vivendo com HIV no Município do Rio de Janeiro. Metodologia. É um estudo descritivo de natureza qualitativa, apoiado na abordagem estrutural da teoria de representações sociais, com 180 pessoas vivendo com HIV em acompanhamento em unidades da rede de atenção primária de saúde. Utilizou-se questionário com variáveis socioeconômicas e clínicas e um formulário para as evocações livres de palavras ao termo indutor “aids”. Os dados socioeconômicos foram analisados por meio da estatística descritiva com o emprego do _software_ SPSS e os conteúdos evocados pelo _software EVOC_, que permitiu a organização das evocações produzidas de acordo com as suas frequências e com a ordem média de evocação. Resultado. Os resultados evidenciam uma concentração de indivíduos do sexo masculino (81,7%), na faixa etária de 29 a 50 anos (65,0%), com ensino médio completo (44,4%). Constatamos que a representação social da aids tem como elementos centrais “doença-normal”, “medo”, “morte”, “ruim” e vida- normal. No sistema periférico destacam-se os termos “cuidado-saúde”, “preconceito”, “tratamento” e “cura”. Dentre esses conteúdos, destacam-se elementos afeitos a ideias, valores, julgamento e imagens que o grupo tem da aids. Observa-se também aspectos do enfrentamento da doença, entendido a partir da percepção de cronicidade do agravo pelas evocações doença-normal e vida-normal. Verifica-se, no entanto, a presença de conteúdos que reafirmam sentimentos e imagens presentes na representação inicial da doença. Conclusão. Constata-se que o grupo agrega novos elementos à RS da aids, apesar de manter elementos do início da epidemia. Os resultados poderão possibilitar aos profissionais de saúde e aos enfermeiros a compreensão dos sentidos atribuídos a aids por pessoas vivendo com HIV, fundamentando as estratégias adotadas para apoiar o autocuidado e desenvolvimento de suas próprias aptidões e competências.


Referências:
Abric JC. A abordagem estrutural das representações sociais: desenvolvimentos recentes. In: Campos PHF, Loureiro MCS, organizadores. Representações sociais e práticas educativas. Goiânia (GO): Ed. UCG; 2003a. p. 37-57. Hipolito RL, Oliveira DC, Gomes AMT, Costa TL. A teoria das representações sociais e a qualidade de vida/hiv/aids: revisão integrativa de literatura. Rev pesqui cuid fundam, online. 2016; jan./mar. 8(1):3609-23. Oliveira DC, et al. A produção de conhecimento sobre HIV/Aids no campo da Teoria de Representações Sociais em 25 anos de epidemia. Rev. Eletr. Enf. 2007; 9 (3): 821-34.