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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 5767293


5767293

ADOLESCÊNCIA E PARTO PREMATURO: PERFIL OBSTÉTRICO

Autores:
Danielle D´ávila Siqueira Ribeiro|danielledavila@hotmail.com|enfermagem|mestre Em Saúde Pública|docente|faculdade Luciano Feijão E Escola de Formação Em Saúde da Família Visconde de Sabóia ; Francisco Ricardo Miranda Pinto|ricardomiranda195@gmail.com|pedagogia, Letras E Enfermagem|doutorando Em Saúde Coletiva|docente|universidade Estadual Vale do Acaraú E Centro Universitário Inta - Uninta ; Antônio Ferreira Rodrigues Junior|junioruruoca@hotmail.com|enfermagem|doutor Em Saúde Coletiva|coordenador E Docente do Programa de Pós-graduação Em Saúde Coletiva|universidade Estadual do Ceará ; Denise Lima Nogueira|deniseln2009@hotmail.com|enfermagem|doutoranda Em Saúde Coletiva|coordenadora do Curso de Enfermagem E Coordenadora de Educação Permanente E do Comitê de Ética Em Pesquisa|faculdade Luciano Feijão E Santa Casa de Misericórdia de Sobra ; Patrícia D’ávila Siqueira|guipaty@gmail.com|assistente Social|especialista Em Psicopedagogia|assistente Social|prefeitura Municipal de Sobral-ce

Resumo:
A gravidez na adolescência se apresenta como grave problema de saúde pública por diversos fatores, inclusive anatomofisiológicos. O objetivo deste é descrever o perfil obstétrico de puérperas adolescentes. Trata-se de um estudo descritivo-epidemiológico de abordagem quantitativa realizado em uma unidade terciária de saúde localizada na Região Norte do Estado do Ceará no período de outubro a dezembro de 2017 utilizando como protocolo de pesquisa um _check list_para coletar dados de puérperas adolescentes que foram atendidas naquela unidade. Analisou-se por estatística descritiva simples e em tabelas foi apresentado, sendo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú sob o parecer Nº 1.691.408. Obteve-se dados de 87 prontuários onde 68 (78%) eram primíparas, 62 (71%) delas com gravidez única, 5 (6%) registros gemelares, 77 (89%) sem filhos vivos até a data do parto. Quanto às consultas de pré-natal sobressaem-se as taxas de dados ignorados no prontuário, num total de 44 (51%). Houve predomínio da idade gestacional de 32 semanas a 36 semanas e 6 dias com 61 (70%) dos casos, enquanto o processo desencadeador do parto ficou ignorado ou ocorreu com a dor em baixo ventre em 32 (29%) dos casos, respectivamente. Para 47 (54%) puérperas adolescentes o processo de parto foi espontâneo com 57 (65%) dos nascimentos por via de parto vaginal simples, resultando em 89 (97%) fetos vivos, contabilizando também os resultados gemelares. Acentua-se a nuliparidade, baixa adesão de registros por parte dos profissionais e predomínio da prematuridade. Considera-se que o registro superficial de informações afeta, diretamente, no delineamento de um perfil obstétrico da gravidez considerada de risco, o que concorre para ampliação e/ou revisão de políticas públicas de atenção à gestação na Atenção Primária.


Referências:
Fundo de População das Nações Unidas. Relatório da Situação da População Mundial 2013. Maternidade Precoce: enfrentando o desafio da gravidez na adolescência. Nova York: UNFPA; 2013. Neves, EB, Domingues, CA. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. Rio de Janeiro: EB/CEP; 2007. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Análise dos dados, check list e heurísticas. Disponível em: . Acesso em 21.jan.2016.