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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 5752856


5752856

A INCLUSÃO SOCIAL DE LIBRAS ATRAVÉS DA ENFERMAGEM

Autores:
Erika Luci Pires de Vasconcelos|erikalpvasconcelos@gmail.com|estudante de Graduação de Enfermagem|ensino Médio Completo|estudante|unifeso- Fundação Educacional Serra dos Órgãos ; Lucca da Silva Rufino|luccarufino2010@gmail.com|estudante de Graduação de Enfermagem|ensino Médio Completo|estudante|unifeso- Fundação Educacional Serra dos Órgãos ; Mariana Braga Salgueiro|marianabraga969@gmail.com|estudante de Graduação de Enfermagem|ensino Médio Completo|estudante|unifeso- Fundação Educacional Serra dos Órgãos ; Nathalia Quintella Suarez Mouteira|nath_quin@hotmail.com|docente de Libras|graduação Completa Em Libras|docente de Enfermagem|unifeso- Fundação Educacional Serra dos Órgãos ; Claudia Cristina Dias Granito|claudiadgranito@gmail.com|docente de Enfermagem|mestre Em Terapia Intensiva|docente de Enfermagem|unifeso- Fundação Educacional Serra dos Órgãos

Resumo:
**A INCLUSÃO SOCIAL DE LIBRAS ATRAVÉS DA ENFERMAGEM ** A linguagem é utilizada como reflexão e construção de pensamentos. A Língua Brasileira de Sinais é uma forma autêntica de expressão linguística e deve ser respeitada como comunicação e expressão. Mediante a isto, evidencia-se a necessidade da formação de profissionais de enfermagem capacitados e com amplo domínio em Libras, favorecendo assim a inclusão. _**Objetivos:**_ Discutir e elucidar os aspectos que norteiam a comunidade surda e o uso da Libras, ressaltar a importância de qualificar o profissional de enfermagem em Libras, além de conferir relevância às funções sociais da Libras na formação do enfermeiro. É imprescindível a compreensão de que certas mudanças em alguns ‘valores sociais’, permitem maior fluidez entre variedades de natureza social, no qual a relação língua/formação profissional também está inserida._** Metodologia: **_Revisão bibliográfica, onde foram selecionados 20 artigos aplicando os descritores: libras e enfermagem, com enfoque nos aspectos históricos, culturais e sociais relacionadas a cultura surda brasileira. _**Resultados:**_ Evidenciou-se o não cumprimento do decreto de lei no 5626/05, em diversas instituições de saúde públicas e privadas. Além da não inclusão do paciente, evidenciada por barreiras comunicacionais, como: ausência de intérprete, surdo confundido com deficiente mental e impaciência por parte dos profissionais. Frente a estes resultados, percebeu-se a necessidade de trabalhar para a efetividade da política pública relacionada ao surdo acontecer. _**Contribuição à enfermagem:**_ Embasado na teoria de Relações Interpessoais (1952), de Hildegard Peplau, a adesão da Libras na enfermagem torna-se uma grande ferramenta para a equipe de enfermagem, uma vez que, estabelece-se uma comunicação eficaz entre profissionais e paciente e, consequentemente, um melhor compreendimento sobre as especificidades e demandas da comunidade surda. Além disso, o estabelecimento de uma boa comunicação favorece uma maior eficácia ao serviço prestado pela equipe de enfermagem.


Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Decreto 5626/05 que regulamente a lei no 10436 de 24 de abril de 2002. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: . Acesso em 29 de abr de 2019 Bortoni-Ricardo, SM. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolinguística & educação. São Paulo: Parábola Editorial; 2005. Lavareda, W, Silva, M. LIBRAS: saberes históricos, linguísticos e culturais. Revista Trilhas 2011; Britto LF. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro; 1995. Bhabha HK. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG; 2010. 5. Morin E. Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. São Paulo: Cortez; 2007. Zaboli ELP, Fracolli LA, Chiesa AM. O cuidado de enfermagem em saúde coletiva - cuidado como trabalho em saúde coletiva. Barueri: Manole; 2013 CHAVEIRO, Neuma; BARBOSA, Maria Alves. A surdez, o surdo e seu discurso. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 02, p.166-171, 2004.