5728013 | DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES NO PERIOPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA | Autores: Santana de Maria Alves de Sousa|santanasousa@uol.com.br|enfermeira|doutora|professora Adjunta|universidade Federal do Maranhão ; Bruna da Silva Oliveira|bru.ju@hotmail.com|enfermeira|mestre|discente do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Ufma|universidade Federal do Maranhão ; Renata Layssa Ferreira da Silva|renatalayssaf@gmail.com|discente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão|graduanda|discente|universidade Federal do Maranhão ; Joana Emely da Silva E Silva||discente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão|graduanda|discente|universidade Federal do Maranhão ; Líscia Divana Carvalho Silva|liscia@elointernet.com.br|enfermeira|doutora|professora Adjunta|universidade Federal do Maranhão |
Resumo: **OBJETIVOS:** Identificar os diagnósticos de enfermagem em pacientes no perioperatório de cirurgia cardíaca. **MÉTODOS:** Estudo documental retrospectivo realizado em um Hospital Universitário de São Luís - MA, a partir dos dados dos prontuários de pacientes adultos que realizaram cirurgia de Revascularização do Miocárdio e/ou Cirurgia Valvar entre os anos de 2013 e 2016, com amostra de 304 prontuários. Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA), nº 2.510.416/2018. **RESULTADOS:** Prevaleceram nesta pesquisa homens, com idade média de 57,8 anos, pardos, em união estável, com ensino fundamental incompleto e aposentados. A cardiopatia mais prevalente foi a doença arterial coronariana seguida das valvopatias mitrais, e a maioria realizou cirurgia de revascularização do miocárdio. Na fase pré-operatória os diagnósticos mais frequentes foram “Integridade da pele e tecidos prejudicada”, “Processo familiar interrompido”, “Conhecimento Deficiente” e “Risco para infecção”, todos com 6,7%, seguidos de “Débito cardíaco diminuído” – 4,4%. Os diagnósticos mais prevalentes no pós-operatório foram: “Integridade da pele e tecidos prejudicada”, “Ventilação espontânea prejudicada”, “Mobilidade física prejudicada”, “Risco para infecção”, “Risco para aspiração”, “Débito cardíaco diminuído”, “Hipotermia”, “Risco de volume de líquidos deficiente”, “Processo familiar interrompido”, “Conhecimento deficiente”, “Risco para temperatura corporal desequilibrada”, “Integridade tissular prejudicada”, “Risco de desequilíbrio no volume de líquidos” e “Risco de sangramento”. **CONCLUSÃO:** Os resultados encontrados evidenciaram uma evolução na implementação do processo de enfermagem a pacientes no perioperatório de cirurgia cardíaca, porém uma lacuna em relação a elaboração dos diagnósticos de enfermagem no transoperatório. **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **Enfatiza-se a importância da implementação dos diagnósticos de enfermagem baseados em evidências científicas que reflitam o raciocínio clínico dos enfermeiros na prática assistencial e favoreça a consolidação do cuidado seguro e sistematizado.
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